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quinta-feira, 24 de julho de 2014

INOVAÇÕES RECENTES EM MICRO COMPUTADORES. DISCOS RÍGIDOS mSATA, HIBRIDOS, SSD, CONEXÃO THUNDERBOLT etc...

A indústria não para de apresentar inovações para que possamos sempre gastar mais, além de fabricar componentes que parecem ter um tempo de vida útil ao final do qual certamente apresentarão pane forçando-nos a comprar novos componentes.


Recentemente comprei uma placa mãe que não tem um ano ainda. Essa placa mãe parou de fornecer vídeo. Provávelmente isso me traga o aborrecimento de ter que procurar a nota fiscal para requerer a garantia. Uma chateação. 

Isso acontece muito mais frequentemente com certos fabricantes. Não acontece frequentemente com as placas mãe INTEL. Não é a toa que a INTEL dá 3 anos de garantia nos seus produtos, e eu tenho placas Intel funcionando com 10 anos de uso. Atualmente é minha preferida.

Ainda admito comprar também a marca ASUS, embora no passado a ASUS tivesse essa mesma linha, ou seja dava defeito depois de um curto espaço de tempo, porém mais recentemente compramos uma placa ASUS que já está por aqui a uns 6 anos funcionando perfeitamente, portanto parece-nos que a ASUS corrigiu essa sua postura, talvez em face da concorrência da Intel.


Entretanto alguém que queira hoje enveredar pela montagem de um computador irá se deparar com algumas inovações ainda não totalmente conhecidas pela maioria da população não tão familiarizada com as inovações tecnológicas, e por isso aqui estaremos trazendo essas novidades para conhecimento do público leigo.

INOVAÇÕES EM DISCOS RÍGIDOS ou HARD DISKS MAIS POPULARMENTE CONHECIDOS COMO HD.

Três  tipos de HDs chegaram ao mercado. e trouxeram consigo modificações também nas placas mãe e nos suportes a esses equipamentos.

Trata-se dos SSDs já conhecidos de longa data, porém um pouco proibitivos devido ao seu preço mais avantajado. Entretanto hoje tiveram devido a sua popularização uma expressiva redução de preços.

Os SSDs são discos rígidos que não se utilizam de partes móveis como os HDs convencionais, mas são formados por unidades de memória que evidentemente são muito mais rápidas. Enquanto os HDs medem a sua velocidade de acesso em milisegundos, as unidades de memória medem sua velocidade em micro segundos. Isso torna os SSDs muito mais rápidos. Chegam a ser 10 vezes mais rápidos do que os HDs convencionais. 

Essa é a sua principal vantagem, mas existem inúmeras desvantagens e algumas vantagens extras em relação ao HD convencional. A mais notória é o tamanho de armazenamento. HDs tipo SSD tem normalmente pouco espaço de armazenamento, e para que tenham maior espaço de armazenamento necessitam aumentar muito o preço. São portanto utilizados normalmente para que neles se instale o sistema operacional tendo em vista que isso irá propiciar uma melhora significativa de performance do micro computador.

Entretanto esses dispositivos (os SSD) precisam de uma série de ajustes no sistema operacional para que funcionem adequadamente. Eles não podem ficar lendo e escrevendo dados o tempo todo porque tem um número limitado de escritas e leitura, ao final do qual irão apresentar problemas, portanto não podem ser configurados como um HD convencional porque esses dispositivos por padrão ficam o tempo todo lendo e escrevendo dados em razão de processos de desfragmentação naturais do sistema operacional. 

Não é raro perceber que o led do HD não para de piscar mesmo que nada esteja sendo feito com o computador. Para isso existem alguns programas que fazem o ajuste do SSD automaticamente, e também procedimentos. Um deles é o SSD FRESH.

Veja algumas das coisas que o SSD FRESH faz.

  • Ajustar o sistema para o SSD
    SSD fresh se adequa ao seu sistema Windows para o uso de um SSD.
  • Evite o acesso de gravação
    SSD fresh reduz o número de operações de leitura e gravação e, portanto, aumenta a vida útil da unidade.
  • Aumente o desempenho
    Ao desativar os serviços desnecessários também o desempenho do sistema é aumentada.

Os SSDs são também pequenos (2,5") e do tamanho de HDs de Notebooks, e precisam de adaptadores para serem adaptados para as baias de HDs (3,5") convencionais.

Uma outra providência que normalmente se usa é retirar do SSD todo e qualquer arquivo de dados que normalmente é acoplado ao sistema operacional. DADOS devem ser guardados no HD convencional, principalmente se são acessados frequentemente, e também por causa do exíguo espaço desses.

Para se fazer esse tipo de otimização, clica-se com o botão direito do mouse nas pastas que normalmente são acopladas aos "documentos" como "imagens", "downloads", "vídeos" etc... escolhe-se a opção "PROPRIEDADES"/ "LOCAL" e faz-se a opção de mudança de local para um disco rígido do computador.

O Módulo Integrado mSATA classe industrial é projetado para aplicações de armazenamento embutido com pequeno espaço, em dispositivos com restrições de espaço como ULTRABOOKS e requisitos de alto desempenho.
Mas isso ainda era pouco. Mais recentemente foi introduzido os dipositivos mSATA que são na verdade módulos de memória no mesmo padrão SSD, utilizando o padrão de comunicação SATA (SERIAL ATA)(1)

Normalmente os dispositivos mSATA são adaptados sobre a placa mãe em slots apropriados e são bem menores do que os HDs convencionais. É preciso que a placa mãe dê suporte a esses dispositivos e disponha do slot apropriado.

Tamanho de um Dispositivo mSATA comprado a um disco rígido convencional tipo SSD que já é menor do que um HD SSD convencional.
A placa mãe INTEL DZ87KLT-75K oferece suporte aos dispositivos mSATA com uma vantagem. Essa placa mãe é uma TOPO DE LINHA que utiliza o soquete LGS1150 da Intel para processadores com núcleo tipo "HASWELL" e que usam os processadores da série "i" ou seja i3, i7 e i5 de quarta geração. 

Usa o novo chipset da Intel que é o Z87, com seis portas USB 3.0


Usa também seis portas SATA-600

Intel / DZ87KLT-75K

PREÇO: R$ 1.150 ,00

Placa mãe da série Extreme para processador Intel Core i7, Core i5 em soquete LGA1150 (Haswell), memória: 4x soquetes DIMM (Dual Inline Memory Module) SDRAM DDR3 de 240 pinos, Suporte para DIMMs DDR3 de 2400OC/1600/1333/1066 MHz, Suporte para memória de sistema de até 32 GB, Chipset Intel Z87 Express com Tecnologia de armazenamento Intel Rapid para RAID 0, 1, 5 e 10, gráficos: Conector HDMI* para processadores com Intel® HD Graphics, Suporte para placa gráfica adicional (SLi e Crossfire) com 3 slots PCI Express 3.0 x16, subsistema de áudio com 10 canais (7.1+ 2 multi-streaming independente) usando o codec de áudio Realtek * ALC892, Subsistema de LAN Dual Gigabit (10/100/1000 Mbits/s) usando a Controladora Gigabit Ethernet Intel® 82579V, 8 portas USB 3.0 SuperSpeed, 8 portas USB 2.0 (2 de alta corrente), Oito portas seriais ATA 6.0 Gb/s, Duas portas/conectores IEEE 1394a (1 externa/1 conector), Conector Thunderbolt, Bluetooth.


No caso dos discos SSD, algumas tecnologias novas acabaram por aportar. uma delas é a tecnologia denominada SMART RESPONSE.

O funcionamento do Intel Smart Response é semelhante à tecnologia utilizada nos HDs híbridos, como o Seagate Momentus XT. Um algoritmo calcula quais são os arquivos mais acessados do lento disco rígido e copia os dados automaticamente para o rápido SSD, aumentando a performance após algum tempo de uso. A diferença é que a tecnologia da Intel possui algumas opções de configuração para melhorar ainda mais o desempenho e, em alguns casos, dá para utilizar um SSD de sua escolha.

O Intel Smart Response foi lançado inicialmente em placas mãe com chipset Intel Z68 e também é utilizado nos ultrabooks com disco rígido. Os fabricantes podem optar por soldar uma unidade de memória flash na própria placa mãe ou então inserir um slot mSATA, que permite a conexão de SSDs mais compactos, sem aquele invólucro presente nos SSDs de 2,5 polegadas.
Como fazer o Smart Response funcionar


A tecnologia da Intel permite que os usuários utilizem um SSD de até 64 GB como disco de cache, capacidade bem maior que os HDs híbridos vendidos atualmente, que geralmente fica entre 4 GB e 8 GB. Para fazer o Smart Response funcionar num desktop, basta possuir uma placa mãe compatível, um pequeno SSD e um HD.

Com os componentes em mãos, é necessário ativar o modo RAID na BIOS da placa mãe para ativar o Smart Response. Esse é um ponto importante, porque alterar o modo de operação faz com que os arquivos não sejam mais acessíveis. A recomendação é instalar o Windowsomente após fazer essa alteração. O Windows deverá ser instalado no HD, e não no SSD.



Por meio de uma ferramenta de configuração da Intel, é possível alterar o modo de funcionamento do Smart Response, que pode ser Enhanced Mode ou Maximized Mode.

O padrão é o Enhanced Mode, que simplesmente faz o SSD armazenar os arquivos mais acessados e grava os dados simultaneamente no SSD e no HD. Para aventureiros há o Maximized Mode, que faz o SSD funcionar também como um cache de escrita. Nesse modo, os arquivos que o usuário gravar são armazenados primeiro no SSD e só depois sincronizados com o HD, o que traz maiores ganhos mas pode causar perda de dados se o SSD falhar.

O AnandTech fez um comparativo usando um Seagate Barracuda de 3 TB e um SSD Intel 311 Series de 20 GB. Esse SSD da Intel foi lançado especificamente para suportar o Smart Response, mas nada impede que você utilize outra unidade.



O Intel 311 Series tem como diferencial a presença de memórias flash do tipo SLC, que suportam mais ciclos de escrita que os SSDs comuns. O SSD da Intel é bem mais caro, mesmo não trazendo grandes melhorias de performance.

A inicialização do Photoshop CS 5.5 caiu de 7,1 segundos para 5 segundos no modo Enhanced e 3,8 segundos no modo Maximized. Nesse último modo, o Premier Pro CS 5.5 caiu de 10,4 segundos para 3,8 segundos e o tempo de boot do Windows diminuiu de 55,5 segundos para 32,6 segundos.

Outra tecnologia nova é a 

SMART CONNECT.



Com a Intel® Smart Connect Technology,1 você estará sempre em dia graças às atualizações imediatas do seu e-mail, suas redes sociais, notícias e muito mais. Enquanto estiver no modo de espera, seu sistema despertará periodicamente para atualizar os aplicativos que estiverem abertos. Quando você retornar ao sistema e abrir a tampa, o conteúdo mais recente estará à sua disposição.

A Intel® Smart Connect Technology também habilita seu computador para enviar atualizações para a nuvem, caso você crie itens quando não estiver conectado a nenhuma rede como, por exemplo, se escrever e-mails durante uma viagem de avião. Dessa forma, todos conhecem suas últimas opiniões e você sempre terá os dados mais recentes ao alcance das mãos, prontos para ir aonde você for.

A Intel® Smart Connect Technology está disponível no Ultrabook™, All-in-One e PCs padrão alimentados pela 4ª geração da família de processadores Intel® Core™.

Por fim há também a tecnologia

RAPID START



Com a Tecnologia Intel® Rapid Start, seu PC pode ir de uma longa hibernação ao desempenho total num piscar de olhos. Essa capacidade de resposta permite que seu dispositivo consuma níveis mais baixos de energia5 quando não está em uso, mas reinicie rapidamente quando você quiser utilizá-lo. 

Você economiza tempo e, se estiver usando um dispositivo Ultrabook™, essa tecnologia também estende a vida útil da bateria. Se tiver um All-in-one, ele permite que o sistema consuma menos energia5. De uma forma ou de outra, é possível iniciar o sistema rapidamente e voltar exatamente para o ponto onde você parou.

A Tecnologia Intel® Rapid Start está disponível nos dispositivos Ultrabook™, All-in-One e PCs padrão alimentados pela última geração da família de processadores Intel® Core™.

CONEXÃO THUNDERBOLT


CONEXÃO THUNDERBOLT

O Thunderbolt é uma tecnologia de I/O (ENTRADA/SAÍDA) ultra-rápida criada pela Intel para conectar dispositivos que demandam uma banda de tráfego extremamente alta, como monitores de alta definição. Ela foi melhorada numa parceria com os responsáveis pela parte de hardware da Apple. Originalmente chamada de Light Peak, a tecnologia foi desenvolvido em meados de 2009 e demonstrado em 2010. 


Como funciona?


O padrão integra na camada de aplicação dois outros padrões já conhecidos e usados na indústria, o PCI Express e o DisplayPort. Portanto, ele pode conectar tanto monitores quanto dispositivos de armazenamento. O responsável por separar para onde vai cada pedaço dos dados é um chip controlador criado pela Intel e que é instalado direto na placa-mãe do computador.

Cada porta do padrão Thunderbolt tem dois canais full-duplex capazes de transmitir até 10 Gbps de dados em cada canal. Isso é o suficiente para transmitir um filme em alta definição em menos de 30 segundos, diz a Intel. E como vocês podem ver no gráfico acima, criado pela Apple, ele é duas vezes melhor do que o USB 3.0, que ainda não teve nem tempo direito de ser adotado amplamente pela indústria.

Como já expressamos aqui a conexão FIREWIRE foi criada inicialmente para proporcionar maiores velocidades para as conexões com filmadoras que precisavam de velocidade de tráfego de dados elevadas para possibilitar a captura dos vídeos filmados sem perdas de quadros, já que esse tipo de conexão necessita carregar uma grande quantidade de imagens, e não pode parar para esperar pois as fitas de vídeo no padrão digital que eram as miniDV tinham uma velocidade constante. As primeiras portas Firewire tinham velocidade de 400 Mega Bits por segundo (MBPS), mas foram rápidamente superadas pelas portas USB 2.0. Evoluiram então para a FIREWIRE 800 que disponibilizava taxa de transferência de 800 MBPS. A USB evoluiu para a USB 3.0 que atinge taxas de transferência de 5 Gigabits por segundo, e finalmente temos agora a THUNDERBOLT que disponibilizava inicialmente taxas de transferência de 10 Gigabits por segundo, estando entretanto já na segunda geração que disponibiliza taxa de transferência de 20 Gigabits por segundo.

PORTA THUNDERBOLT


Se você já tem um monitor que usa a porta Mini DisplayPort, a porta Thunderbolt é compatível com ele e pode ser usado com o mesmo cabo. É tão compatível que quando as imagens dos novos notebooks da Apple vazaram ontem, teve gente dando certeza de que era falso e que não tratava de um photoshop bem feito.

Se você quiser usar o novo padrão com um dispositivo de armazenamento como, por exemplo, um HD USB externo ou tiver um monitor com portas VGA, HDMI ou DVI, você vai sim precisar de um adaptador antes de poder plugá-los. A Intel também garante que, usando drivers já existentes para o padrão PCI Express, é possível criar adaptadores de portas Thunderbolt para que sejam conectadas nelas dispositivos Gigabit Ethernet, Firewire ou eSata.

Na verdade tais velocidades de transferência só são possíveis devido a tecnologia de fibra ótica que pode atingir velocidade praticamente próximas ao infinito, pois a transmissão de dados em alta  frequência em dispositivos de fibra ótica não sofre as inconveniências da transmissão de elevadas frequências em condutores convencionais, principalmente no que se refere ao efeito capacitivo/indutivo.


O USB vai ser substituído pelo Thunderbolt?

CONECTORES THUNDERBOLT


Ainda é arriscado fazer alguma afirmação nessa área. Embora o Thunderbolt seja bem mais rápido do que qualquer padrão de USB disponível atualmente, os principais dispositivos de armazenamento ainda usam esse formato. Mas não vejo por que não teremos pendrives Thunderbolt no futuro, por exemplo. Tudo vai depender das fabricantes de computadores adotarem o novo padrão. E como ele é relativamente barato para ser adotado e inclui tanto transmissão de vídeo como de dados, talvez o USB 3.0 seja jogado para escanteio. Mas de novo: é muito cedo para afirmar qualquer coisa com certeza.

Além da Apple, quais outras empresas devem adotar o Thunderbolt?



A Intel já está trocando figurinhas com diversas empresas e fabricantes de equipamentos eletrônicos, para garantir que o Thunderbolt seja amplamente adotado. Dentre elas a Aja, Apogee Avid, Blackmagic e LaCie, conhecidas fabricantes de placas e equipamentos de áudio e vídeo, e também a Western Digital e Promise, conhecidas fabricantes de HDs e outros dispositivos de armazenamento. Então você com certeza verá monitores e HDs externos usando esse padrão no futuro.



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