Menu

FILOSTEC
POLITICA FILOSOFIA SAUDE TECNOLOGIA ARTE ECONOMIA COMPORTAMENTO LIVROS COMUNS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL FILOSTEC.COM.BR

JORNAIS QUE TEM INFORMAÇÃO REAL.

sábado, 24 de setembro de 2011

AS TECNOLOGIAS 3.0 - COLOQUE-AS NO SEU NOVO MICRO COMPUTADOR.


A industria está sempre tendo a preocupação de inovar e melhorar seus produtos, para fazer com que as pessoas se sintam motivadas a sempre consumir alguma coisa que eles lançam como nova no mercado. Assim vão lançando as novidades a conta gotas.

Veja-se o caso das novas tecnologias que estão aparecendo na área de computadores.

As novas gerações de placas mãe de computadores ou as MOTHERBOARDS ou MOBO como as denominam os entusiastas por jogos de ultima geração em computadores, por exemplo estão saindo do forno agora com suporte a duas novas  tecnologias que dentro de algum tempo irão suplantar totalmente as tecnologias hoje existentes, tornando a maiorias dos computadores de hoje obsoletos. 

Falo das tecnologias SATA 3.0 dos novos discos rígidos (HDs) com tecnologia que permite a transferência de até 6 giga bits por segundo. Isso práticamente dobra a velocidade dos atuais discos rígidos que trabalham com 3 gigabits por segundo de velocidade. (Bit é a menor unidade de informação que é processada na informática e pode ter o valor zero ou um, portanto somente dois estados).


A façanha foi conseguida colocando-se mais um condutor serial no mesmo conector. Na verdade é como se fossem duas portas seriais. 

A Serial ATA International Organization, grupo responsável pelo padrão SATA, tornou oficial a nova versão da interface. O SATA 3.0 dobra a taxa de transferência da interface SATA II para 6 Gbps, e estava em rascunho (desenvolvimento) há algum tempo.

As especificações mantém compatibilidade com as anteriores, de forma a permitir que dispositivos atuais possam ser conectados - claro, com a velocidade reduzida, compatível com os limites de cada dispositivo.

Uma das novidades do padrão é o Native Command Queuing (NCQ), ideal para transferir uma grande quantidade de dados, sendo ótimo para aplicações de trabalho com áudio e vídeo.

O gerenciamento de energia recebeu algumas melhorias, e há também conectores próprios para dispositivos compactos de 1,8 polegadas e discos ópticos de 7mm para notebooks.

O grupo demonstrou as especificações na Computex em Taipei. Aqui no Brasil já a algum tempo estão sendo comercializados discos rígidos no padrão SATA 3.0 (SERIAL ATA 3.0)

Entretanto para que se possa aproveitar essa tecnologia, além de comprar o HD no padrão SATA 3.0 é necessário que a placa mãe dê suporte a ela. 


A placa mãe DX58SO2 do fabricante Intel, e que é uma placa mãe de ultima geração e que já vem com suporte às novas tecnologias SATA 3.0 e USB 3.0 (que iremos comentar mais adiante), vem com dois conectores em côr diferente para uso de discos rígidos no padrão Serial Ata 3.0. É necessário instalar um driver específico que vem no disco de instalação da placa mãe e que também pode ser baixado no site da Intel.



Outra tecnologia um pouco mais recente e que sem dúvida revolucionará a tecnologia de armazenamento e transferência de dados é a tecnologia USB 3.0


Asus P6X58D Premium: uma das primeiras placas-mãe com portas USB 3.0


A porta eSATA, encontrada hoje nos micros avançados, deve se tornar obsoleta com a popularização da interface USB 3.0.



USB 3.0 vai acabar com os padrões eSATA e FireWire

A Intel demonstrou uma versão funcional do USB 3.0 no Consumer Electronics Show em Las Vegas na semana passada. Veja por que ele irá fazer o eSATA e FireWire ficarem obsoletos.

O padrão USB atual (2.0) atinge uma velocidade máxima teórica de 480Mbps e pode fornecer energia. 


De acordo com a USB Implementers Forum, 2 bilhões de dispositivos USB 2.0 foram vendidos em 2006 (um para cada três pessoas no mundo) e a base instalada era de 6 bilhões (quase um para cada pessoa no mundo).


O USB 3.0 promete uma taxa máxima teórica de 5 Gbps, ou seja, até 10 vezes mais rápida do que USB 2.0. Ele é também full-duplex, significando que ele pode enviar e receber arquivos simultaneamente (bi-direcional), enquanto o USB 2.0 é apenas half-duplex (pode enviar e receber arquivos mas não de forma simultânea).

Comparado com eSATA (external serial ata) e FireWire 800, o USB 3.0 é muito superior. O eSATA é uma conexão externa que roda na mesma velocidade do barramento interno SATA 1.0 e tem uma velocidade máxima teórica de 3Gbps. O USB 3.0 é mais rápido do que o eSATA e cerca de seis vezes mais rápido do que o FireWire 800 (full duplex a 800Mbps) e diferentemente do eSATA ainda fornece energia.


O eSATA (external SATA) é um padrão de conector SATA externo, que mantém a mesma velocidade de transmissão dos HDs internos do computador. As placas-mãe mais recentes já estão vindo com conectores eSATA embutidos, mas também é possível utilizar uma controladora PCI Express, ou mesmo PCI que disponibiliza o conector eSata para os computadores que não tem o conector disponibilizado .

O eSATA está sendo usado por diversos modelos de gavetas para HD, substituindo ou servindo como opção ao USB. A vantagem é que você não corre o risco do desempenho do HD ser limitado pela interface, já que temos 150 MB/s no eSATA (ou 300 MB/s no SATA 300), contra os 60 MB/s (480 megabits) do USB 2.0. Obs 480 Mega bits por segundo é igual a 60 megabytes por segundo já que um byte é igual a 8 bits)
Obviamente, isso só faz alguma diferença quando o HD transmite dados guardados no cache, ou no caso dos HDs topo de linha, lendo dados seqüenciais.

Na maioria dos casos, a gaveta possui também uma porta USB, que serve como segunda opção de interface, para casos em que você precisar conectar a gaveta em micros sem conectores eSATA.

Ao contrário do USB, o conector eSATA não transmite energia, de forma que ele só permite a conexão de HDs e outros dispositivos com fontes de alimentação (ou baterias).

Não seria uma solução prática para pendrives, por exemplo.Prevendo essa limitação, alguns fabricantes estão desenvolvendo placas que incluem conectores de energia, como este adaptador da Addonics, que usa um conector mini-DIN, que fornece tensões de 5v e 12v, permitindo (com a ajuda de adaptadores incluídos no kit) conectar diretamente um HD SATA, sem a necessidade de uma gaveta ou fonte de alimentação.

Existem outras soluções similares, oferecidas por outros fabricantes, mas por enquanto não existe nenhum padrão.


O USB 3.0 também melhorou a gestão de energia o que significa que os dispositivos podem entrar em modo de economia de energia ou até mesmo hibernar. Isto significa potencialmente uma vida mais longa para a bateria de laptops e outros dispositivos como câmeras e celulares. 

O principal sinal de que o USB 3.0 já ganhou esta guerra é a recente decisão da Apple de trocar o FireWire pelo USB. Anteriormente, a Apple era uma das maiores defensoras do FireWire e certamente agora será uma das primeiras empresas a adotar o padrão USB 3.0. 


LOGOTIPO DA
INTERFACE
THUNDERBOLT
Posição da Apple e de diferentes fabricantes de hardware mostram que o mercado está dividido entre as duas opções de interface.Thunderbolt, para quem ainda não ouviu falar, é um novo padrão para conexão em alta velocidade de dispositivos externos. 

O seu desenvolvimento pela Intel começou em 2009, quando ele ainda era chamado de “Ligh Peak”. Este ano a Apple começou a utilizar esta interface de alta velocidade nos modelos mais recentes dos laptops MacBook Pro e nos desktops iMac “tudo-em-um” (all-in-one).Logo do ThunderboltCom velocidade de transferência de até 10 Gbps (gigabits por segundo) full-duplex (ou seja, em ambos os sentidos – entrada/saída – simultaneamente), o Thunderbolt também tem suporte para os padrões DisplayPort e PCI Express 2.0. 

Assim, o Thunderbolt pode ser usado como porta para um monitor extra e também com dispositivos externos de vídeo com velocidade semelhante à obtida por uma placa gráfica interna. Apesar de estar presente em modelos da Apple desde fevereiro, nenhum outro micro oferece o Thunderbolt. 

O pior é que não existem dispositivos externos compatíveis com o padrão! A Intel afirma que este cenário vai mudar até o final de 2011/início de 2012, com lançamentos de unidades SSD, video-hubs, etc.

O padrão USB 3.0, também chamado de “Superspeed USB”, está presente em PCs de vários fabricantes desde 2010. Praticamente todos os desktops/laptops  que usam a segunda geração da linha Intel Core têm suporte ao padrão USB 3.0. Apesar dos chipsets  da Intel ainda não possuírem suporte nativo para o USB 3.0, o padrão é implementado pelos fabricantes de placas-mãe usando chips compatíveis (NEC, etc).


O padrão USB 3.0 começa a fazer suas primeiras aparições em computadores, unidades de disco externas e pen drives. Na feira CES, que aconteceu em Las Vegas, houve várias demonstrações dessa nova interface. Asus e HP, por exemplo, exibiram notebooks equipados com USB 3.0. A nova porta promete velocidade máxima de até 5 Gbps, contra 480 Mbps da USB 2.0. Ao menos na teoria, o ganho de velocidade pode passar de dez vezes.

Um arquivo com um vídeo de 6 GB demoraria mais de duas horas para ser transferido via USB 1.0. Se a porta for USB 2.0, o tempo cai para pouco mais de 3 minutos. Com a USB 3.0, será de cerca de 20 segundos. Para conseguir isso, o cabo USB 3.0 tem oito fios em seu interior, em vez dos quatro usados nos cabos USB 2.0 e 1.x. Mas as novas portas serão compatíveis com os dispositivos hoje existentes. Além do ganho de velocidade, a USB 3.0 terá mais eficiência energética, consumindo pouquíssima eletricidade quando o dispositivo conectado não precisar dela.

Além de estar presente em praticamente 100% dos computadores, a porta USB está virando padrão para conexão de dados e energia em celulares e outros dispositivos móveis. 

O USB Implementers Forum (USB-IF), grupo de fabricantes que desenvolve essa tecnologia, calcula que haja 6 bilhões de portas USB em uso. 

A empresa de pesquisas de mercado InStat, bastante mais conservadora, fala em 3,4 bilhões. A USB 3.0 deve começar, aos poucos, a ocupar uma parcela desse mercado. 

Mas isso não vai acontecer de repente. Ainda hoje, 29% dos dispositivos em uso são USB 1.1, como você pode ver no gráfico abaixo. Vale observar, também, que o Windows 7 ainda não suporta USB 3.0 nativamente. Esse recurso está no primeiro service pack do sistema operacional.




E o que vai acontecer com as portas FireWire e eSATA? A FireWire (IEEE 1394) não vai sair de cena tão cedo. Ela é preferida em aplicações profissionais que envolvem transferência de áudio e vídeo. Em estúdios de gravação, por exemplo, é o padrão. E, claro, conta com o forte apoio da Apple, sua inventora. Mas pode se tornar menos atraente quando a USB 3.0 se disseminar e, aos poucos, ir perdendo importância. Já a eSATA tem um futuro nada animador. Essa interface vem sendo usada para a conexão de unidades de armazenamento externo em PCs, além de ser encontrada em receptores de TV. Mas ela é menos versátil que a USB. Não fornece alimentação elétrica ao dispositivo e nunca se tornou realmente popular. Sua velocidade máxima atual é de 3 Gbps. A porta eSATA 3.0 no entanto irá dobra essa velocidade o que poderá torna-la ainda uma opção.





Suporte nativo para USB 3.0


Dispositivos USB 3.0 não precisarão de drivers complementares. O Windows 8 vai sair do forno pronto para receber aparelhos com esse novo padrão, garantindo até dez vezes mais velocidade na transmissão de dados. Segundo a Microsoft, com o novo padrão será possível enviar um filme em alta definição em cerca de 30 segundos.


Com as novas tecnologias a porta USB é praticamente indispensável e está presente na maioria dos dispositivos. Chega a ser padrão para conexão de dados e energia em celulares e outros dispositivos móveis.

O padrão USB 3.0 está sendo incorpora a novos produtos que estão chegando ao mercado e logo estará popularizada, já que a velocidade máxima é de até 5 Gbps, contra 480 Mbps oferecida da USB 2.0.

ADAPTADOR eSATA PARA USB 3.0

A empresa NewerTech colocou no mercado o adaptador 'eSATA para USB 3.0', para quem tem um HD externo com interface eSATA ou outros dispositivos mais modernos com portas USB 3.0. A nova geração de placas mãe tem SATA 6G e USB 3.0 nativos.

E lembrando que o Windows 7 não suportava USB 3.0, esse está no primeiro Service Pack do sistema operacional.

Mas é preciso instalar um driver do fabricante da placa mãe que dá suporte a interface USB 3.0 para o windows 7. No caso da Intel por exemplo o driver pode ser baixado no link abaixo

Características do adaptador.
• Suporta SuperSpeed USB (USB 3.0) A taxa de dados de até 5Gb / s.
• Suporta HDS externos 2.5 "e 3.5" com interface eSATA e SSDs
• Só conectar, sem instalação de software.
• Compatível com USB 2.0/1.1.
• Compatível com SATA (1.5Gb / s).
• Compatível com a especificação Serial ATA Revisão 2.6
• Suporta hot-swap
• Compatível com Windows e Mac OS X
Preço : 29,95 Dólares


http://downloadcenter.intel.com/Detail_Desc.aspx?lang=por&changeLang=true&DwnldID=19880

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos podem comentar e seus comentários receberão uma resposta e uma atenção personalizada. Seu comentário é muito bem vindo. Esse espaço é para participar. Te aguardamos e queremos seu comentário, mesmo desfavorável. Eles não receberão censura. Poderão apenas receber respostas, ou tréplicas.