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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

BRASIL - O PRÓXIMO GRANDE EXPORTADOR DE PETRÓLEO?




O pré-sal, a Petrobras e o Brasil






Frederico Lisbôa Romão*






Em 08 de novembro de 2007, as vésperas da realização da Nona Rodada de Licitação para exploração, desenvolvimento e Produção de Petroleo e Gás Natural a Petrobrás anunciou as primeiras avaliações feitas sobre as reservas da sua maior província petrolífera, particularmente da área denominada de Tupi, localizada na bacia de Santos. Desde então não cessam de surgir surpresas, suposições, novas descobertas e prognósticos variados. A polêmica é plenamente justificável. O Brasil anuncia aos quatro ventos descobertas gigantescas de novos campos no mesmo instante em que o mundo desenvolvido se depara com crise energética, em função da incongruência entre seu consumo e sua produção do petróleo, cuja resultante é a patente escassez desse óleo sem haver no horizonte próximo sucedâneo à altura.






A flagrante repercussão não é sem motivo. Apesar das críticas e acusações que sofreu o presidente da ANP, Haroldo Lima, por ter em abril desse ano anunciado que o campo gigante de Tupi teria reservas em torno de 33 bilhões de barris de óleo equivalente –boe, provocando inclusive oscilações na bolsa, hoje, passados não mais de quatro meses, aquela previsão se tornou rapidamente conservadora.






Os prognósticos atuais são muito pomposos.
As novas e alvissareiras descobertas se encontram abaixo de uma espessa camada de sal, daí a denominação pré-sal, a aproximadamente 6.000 metros de profundidade. O bloco está distribuído entre o litoral dos estados do Espírito Santo até Santa Catarina, em área de aproximadamente 800 quilômetros, abrangendo as bacias sedimentares do Espírito Santo, de Campos, bem como a bacia de Santos. As primeiras análises apontam para a existência de óleo leve de boa densidade 30º API (American Petroleum Institute).







Inicialmente, previam-se reservas em torno de 5 bilhões de boe, passando-se para 8 bilhões, permitindo-se,ora, prognósticos que já posicionava o Brasil como exportador de petróleo. O presidente da ANP em abril falou em 33 bilhões. Hoje as previsões vão de 100 a 338 bilhões de boe. Para se poder compreender melhor o que representam esses números é necessário saber que atualmente as reservas provadas do Brasil são da ordem de 14 boe, as da Arábia Saudita 264 boe.




O tamanho da riqueza, como não podia ser diferente, está fazendo a temperatura das discussões e decisões políticas crescerem rapidamente. Em julho foi criada uma comissão de sete pessoas (4 ministros e três presidentes de estatais) para, em 60 dias, apresentar a Lula propostas de regras para a exploração do pré-sal.






Mais recentemente, pronunciamentos do Presidente da República e do Ministro das Minas e Energia (este último coordena a comissão afim), apontaram na direção da criação de uma nova empresa puramente estatal, que teria o fim último de gerir respectiva riqueza; ou seja, a Petrobrás ficaria de fora, pois como falou o presidente Lula, o petróleo do pré-sal não pode ser explorado por “meia dúzia de empresas”.







Essa proposta de retirar das mãos da Petrobrás a exploração dessa imensa riqueza suscita imperativamente uma vigorosa discussão no conjunto da população brasileira. Apresentam-se algumas questões à guisa de melhor problematizar o tema:






• Em primeiro plano é importante frisar que, a despeito de todas as investidas contrárias, a Petrobras soube até hoje cumprir seu papel, sendo a adquirida auto-suficiência e a alta tecnologia de prospecção de petróleo prova inconteste.






• Segundo, como justificar regras, as quais excluem a empresa que pesquisa e utiliza seu know how na descoberta fique de fora da exploração? O prêmio por seu esforço e sua competência seria seu esvaziamento? De tal sorte, na prática é isso que vai ocorrer, pois o que são 14 bilhões próximos dos 100, 200 ou 300 bilhões de boe.






• Terceiro, a tecnologia para exploração em águas profundas é patrimônio da Petrobras e dos seus trabalhadores de forma técnica e tácita, logo surge mais uma questão: em que local essa nova empresa vai buscar a tecnologia, será que a Petrobras além da descoberta, dos seus dados, também terá que disponibilizar seus trabalhadores, perdendo memória técnica? Se isso ocorrer além do esvaziamento financeiro a Petrobras também sofrerá o esvaziamento técnico.






• Quarto, sob a batuta da Petrobrás, por sua história de luta, seu enraizamento na sociedade, o povo brasileiro tem garantia de que a riqueza descoberta estará segura; quanto a essa nova empresa só restam interrogações? A proposta é que será puramente estatal; mas até quando? O governo Lula passa, e depois?






• Quinto, outra salvaguarda fundamental da Petrobrás e, portanto, das riquezas que a mesma administra são seus trabalhadores. A qualidade técnica e o compromisso dos mesmos são fatos insofismáveis. Sua capacidade de luta e questionamento ao status quo já foi posto à prova em diversos momentos da história política brasileira, neste tocante, mais recentemente, é digna de nota a greve dos petroleiros de 1995, sabido fator de resistência à política privatista do governo FHC, e nessa nova empresa como será?






É importante salientar que reservas minerais ou vegetais, por mais riqueza que elas representem, não têm sido sinônimo de fartura para seus países e seus povos, muitas vezes significam mesmo o oposto. O que dizer dos diamantes da África do Sul, das minas de cobre do Potossi na Bolívia, do petróleo na Nigéria e mesmo do pau-brasil, cana de açúcar, borracha, cacau, café, ferro, manganês, etc., etc., etc, do Brasil?






O Brasil tem pressa, sua desigualdade social e seu povo faminto não podem esperar, sabe-se disso, porém não foi e não é por falta de riqueza que falta educação, saúde, segurança, e qualidade de vida para grande maioria do nosso povo. A dimensão das descobertas do pré-sal, a responsabilidade ética com as futuras gerações exigem decisões abertas, para além dos palácios e comissões incorporando a voz do conjunto da sociedade. É imprescindível a criação de fóruns de discussão, incorporando a presença e os pontos de vista de organizações e entidades a exemplo da: OAB, ABI, UNE, CNBB, DIEESE, CONFEA, MST, CONTAG, Centrais Sindicais, Federações de Trabalhadores, Centrais do Movimento Popular.






*Frederico Lisbôa Romão, é doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP - Tec. Op. Pl. Petrobras (+55(xx)7999770535 ) / Equipe de trabalho de Geopolítica Internacional dos Recursos Naturais do Sindipetro ALSE

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

ENTERREM MEU CORAÇÃO NO DELTA DO AMAZONAS


ENTERREM MEU CORAÇÃO NO DELTA DO AMAZONAS (1)
Agradecimentos ao companheiro Claudio Ribeiro que nos enviou essa matéria.

Paulo Ramos Derengoski*

Quando o primeiro homem branco pôs os pés no litoral brasileiro – há quase quinhentos anos – recebeu, dos indiozinhos que se aproximaram sorrindo, um curioso presente: um cocar de penas brancas.
Meio envergonhado, ele retribuiu a oferta – e lhes deu um pesado sombreiro negro.


Tinham início as dolorosas relações entre “selvagens” e “civilizados”.
Começavam alegremente, terminariam mal. Pois dos cinco milhões de índios que naquela época viviam entre o Oiapoque e a barra do Chuí – entre o rio Javari e o Cabo de Santo Agostinho – hoje restam cerca de cem mil, na sua maioria desorientados, alquebrados, insanos, desdentados, entorpecidos, abobados.

Foi na Amazônia que se desenvolveu a etapa mais dramática dessa destruição. Ali, em pleno Século das Luzes (2), um bando de molambentos se atirou sobre os indígenas, com o objetivo de se apossar de mão-de-obra barata para alimentar o monstro industrial da borracha.

A nação Waiká foi a primeira a receber o impacto. Sobre os Xirians caíram os abutres do ramo mercantil: mascates, comerciantes de armas e de cachaça. Os Guaharibos tiveram destruídas as habitações que constituíam a base de sua vida comunal primitiva – e se desintegraram.

O massacre mais brutal foi nos vales do Juruá e do Purus, onde outrora se encontravam as maiores reservas de seringueiras do mundo. As nações Pano e Aruaque foram rapidamente dizimadas. Índios altivos arrojavam a fronte ao pó, diante da imensa superioridade do branco, de sua inteligência diabólica. Entrava em cena um especialista em matar índios: o “bugreiro”, capanga de tocaias e traições, aborto tardio do bandeirante predador, deus do jaguncedo.

Nos extensos vales do Tapajós e do Madeira, os Torás e os Munducurus tentaram constituir uma barreira ao avanço do branco. Também o povo Parintin cobrou um alto preço (em sangue) pela borracha, que um dia foi extraída da floresta para fabricar os pneus das limusines das grã-finas da Cote d’Azur – ou dos carros de combate que iriam rolar nas areias do Ryff africano.

Carijós, Xucurus, Potiguaras: deles só resta a memória. Contra os Timbiras travou-se uma luta prolongada, porque os índios se refugiavam na Serra Geral, de onde raramente saíam. Mas, quando se tornava difícil destruí-los pela guerra, eram atraídos para a periferia dos povoados sórdidos, onde as doenças e o álcool se encarregavam do resto.

Algumas nações foram jogadas contra outras, como os Crahós, que se especializaram em escravizar seus irmãos, para vendê-los aos brancos em troca de cachaça e sal. Somente os mais ariscos e alçados conseguiram sobreviver, como os Gaviões, que até hoje se escondem pelas margens do Tocantins.

No coração do Planalto Central, a nação Carajá foi das mais judiadas: os que restaram são atração turística na Ilha do Bananal, onde sacodem a bunda para fotografias coloridas.

Os ingênuos Xerentes – que chegaram a transformar d. Pedro II em seu “deus” - também desapareceram do mapa. No centro do país, ainda restam alguns Caiapós e Xavantes, que só sobreviveram por serem ferozes e arredios. E os Bororos, outrora notáveis pela robustez física, entraram em decadência.

No vasto pantanal do Mato Grosso viviam os Mbaiá-Guaicurús, os primeiros índios do continente a utilizar o cavalo como montaria. Aliados aos canoeiros Poiaguás, eles dominavam vasto território. Na guerra do Paraguai, chegaram a constituir batalhões, que lutaram ao lado dos brasileiros para impedir a penetração Guarani ao norte do rio Apa. Pois desses altivos cavaleiros restam hoje pouco mais do que dez indivíduos arrasados.

Tristes trópicos: Cadiveus, Guanás, Otis, Terenas, todos se acabaram. Alguns tomados de impulsos místicos alucinatórios, se suicidaram – ou fugiram em direção ao mar, numa ânsia louca de liberdade. Outros terminaram mendigando à beira das estradas asfaltadas do progresso, como os Botocudos, os Maxacalis e os Pataxós. No sul, os descendentes dos Cainguangues e dos Xoklengues se subdividiram em pequenas tribos, para fugir à penetração dos colonos.
Erro fatal: “bugreiros” profissionais foram contratados para extermina-los até à morte.

Mas, não tenhamos ilusões... Apesar de todos os discursos (e artigos bonitos) estamos na antevéspera da descida do pano sobre a tragédia de nossas populações autóctones.

Os índios estão no fim. Em breve, deles só restará a memória: terão sido apagados como os poemas que o santo padre Anchieta – José do Brasil – um dia riscou nas areias das praias: varridos pelas ondas sempre fortes e renovadas do ódio, afogados pelo profundo mar da ignorância.

E quando raiar o milênio, quando alvorecer o século XXI entre as neblinas das florestas brasileiras, os índios já não poderão contemplar o brilho das espadas e a beleza dos estandartes.

Nem ouvir o tropel empoeirado e colorido da morte.

(*) Paulo Ramos Derengoski é jornalista e agricultor em Santa Catarina.

Publicado por “CADERNOS DO TERCEIRO MUNDO” - Edição Nº 117 – Dezembro de 1988 – Seção “Opinião”

(1) Alusão ao livro “Enterrem meu coração na curva do rio”
(2) Século XIX
AMOR A NATUREZA
______________________________________
Quem é o dono da pureza do ar e do resplendor da água?

(Seattle, chefe da nação Duwamish, do Estado de Washington, em resposta ao Presidente Franklin Pierce, dos EUA, em 1855, depois de receber a proposta do governo de comprar o território de seu povo)

“O Grande Chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar a nossa terra.
O Grande Chefe assegurou-nos, também, de sua amizade e benevolência. Isto é muito gentil de sua parte, pois sabemos que não precisa de nossa amizade.
Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O Grande Chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz, com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano.
Minha palavra é como as estrelas – elas não empalidecem.
Como poder comprar ou vender o céu ou o calor da Terra?
Tal idéia nos parece estranha.
Se não somos os donos da pureza e do frescor do ar ou do resplendor da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo reluzente do pinheiro, cada punhado de areia das praias, cada véu de neblina na floresta densa, cada clareira e cada inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na memória do meu povo.
A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do Homem Vermelho.
O Homem Branco esquece a sua terra natal quando, depois de morto, vai vagar por entre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do Homem Vermelho. Somos parte desta terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia – são nossos irmãos. As cristas rochosas, os sulcos úmidos das campinas, o calor que emana do corpo de um mustang, e o Homem – todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós.
O Grande Chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar em que possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Por conseguinte, iremos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não vai ser fácil. Esta terra é sagrada para nós.
Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais.
Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos conta os acontecimentos e as recordações da vida de meu Povo.
O murmúrio d’água é a voz de meu pai, de meus antepassados.
Os rios são nossos irmãos, pois saciam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de lembrar e ensinar a teus filhos que os rios são nossos irmãos e teus também. Portanto, terás de dispensar aos rios a afabilidade que dedicarias a um irmão.
Sabemos que o Homem Branco não compreende o nosso modo de viver, os nossos costumes. Para ele, uma porção de terra é igual a outra, tem o mesmo significado que qualquer outra, porque ele é como um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga. E, depois que a conquista, ele vai embora, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e não se incomoda. Arrebata a terra das mãos de seus filhos, e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata a sua Mãe – a Terra – e seu Irmão – o Céu – como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelhas ou miçangas cintilantes.
Sua voracidade arruinará a Terra, deixando para trás apenas um deserto.
Não sei. Nossos modos de vida, nossos costumes, diferem dos teus. A visão de tuas cidades fere os olhos do Homem Vermelho. Mas, talvez, isto seja assim por ser o Homem Vermelho um “selvagem” que de nada entende.
Não há sequer um lugar calmo nas cidades do Homem Branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas de um inseto.
Mas, talvez, assim seja por ser eu um “selvagem” que nada compreende.
O barulho parece apenas insultar os ouvidos.
E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango* ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo ou de uma lagoa?
Sou um Homem Vermelho, e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de um lago e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo a pinheiro.
O ar é precioso para o Homem Vermelho, porque todas as criaturas respiram e o compartilham em comum – os animais, as árvores, o homem.
O Homem Branco parece não perceber, nem sentir, o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido.
Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, terás de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que ele sustenta.
O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro.
E se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, como um santuário, um lugar em que o próprio Homem Branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores silvestres das pradarias.
Assim, pois, vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra.
Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o Homem Branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um “selvagem” e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões* apodrecendo nas pradarias, abandonados pelo homem branco que os abateu a tiros disparados de um trem em movimento.
Sou um “selvagem” e não compreendo como um fumegante cavalo-de-ferro* possa ser mais importante do que o bisão que, nós os índios, sacrificamos apenas para o sustento de nossas vidas.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito, porque tudo quanto ocorrer aos animais logo acontecerá com o homem. Tudo está interligado.
Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados. Para que tenham respeito à terra, ao país, conta a teus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo; que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa Mãe. Tudo quanto ocorrer com a terra, recairá sobre os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.
De uma coisa sabemos: a terra não pertence ao Homem. É o Homem que pertence à terra. Disto temos certeza: todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Há uma ligação em tudo.
Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem que teceu a trama da vida; ele é meramente um de seus fios. Tudo o que ele fizer ao tecido da vida, a si próprio fará.
Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, envenenando seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias – eles não são muitos. Mais algumas horas, mesmo uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes nações peles-vermelhas que viveram nesta terra, ou que têm vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar sobre os túmulos de um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo, pode ficar isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa temos certeza - e que o homem branco venha, talvez, um dia a descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgues, agora, que O podes possuir do mesmo jeito como desejas possuir nossa terra, mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira e é igual Sua piedade, Sua compaixão, para com o homem vermelho e o homem branco. Esta terra é querida e preciosa por Ele e causar-lhe dano ou ferí-la é cumular de desprezo seu Criador. Os brancos também passarão. Talvez mais cedo do que todas as outras raças.
Continua poluindo a tua cama e hás de acordar uma noite sufocado pelos próprios dejetos.
Porém, ao perecerem, vocês brilharão intensamente, com fulgor, abrasados* pela força do Deus que os trouxe a esta terra e que, por algum desígnio, alguma razão especial, lhes deu o domínio sobre esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério, pois não podemos imaginar como será quando todos os bisões forem massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas do odor de muita gente e a vista das velhas colinas obstruída por fios que falam*.
Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado.
Onde estará a águia? Irá acabar.
Restará dar adeus à andorinha e à caça.
O fim da vida e o começo da luta para sobreviver.
Compreenderíamos, talvez, se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar desejos para o dia de amanhã.
Somos, porém, “selvagens”. Os sonhos do homem branco são para nós ocultos. E por serem ocultos, temos de escolher nosso próprio caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometeste. Lá, talvez, possamos viver os nossos últimos dias conforme desejamos. Depois de o último Homem Vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará vivendo nestas florestas e praias, porque nós as amamos como ama um recém-nascido o bater do coração de sua mãe.
Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueças de como era esta terra quando dela tomaste posse. E com toda a tua força, o teu poder e todo o teu coração, conserva-a para teus filhos e ama-a como Deus nos ama a todos.
De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é por ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.”

Notas
(*) 1) – Curiango – ave noturna
2) – Bisão – búfalo selvagem das pradarias norte-americanas
3) – Cavalo-de-ferro - trem
4) - “... Vocês brilharão intensamente, com fulgor, abrasados...” - Referência ao holocausto nuclear?
5) - “... fios que falam...” – Telégrafo
Traduzido dos fragmentos publicados na revista “Norsk Natur” 10 (1), 1974, Oslo, Noruega, e United Nations Environment Programme – Media Pack’76, por Roberto Tamara. Adaptado, também, da tradução de Irina O. Bunning.

A presente carta do Chefe Seatle ao Presidente dos EUA, considerada como a declaração mais bela e profunda já feita até agora a respeito da defesa da Vida na Terra, foi lida por Russell Peterson, Presidente do Conselho Federal de Qualidade do Meio-Ambiente, dos Estados Unidos, durante a reunião da Associação Americana para o Progresso da Ciência, em Nova York, em maio de 1975. Russel Peterson observou que “da nossa moderna perspectiva – 120 anos depois (Obs.: Hoje, em 2005, são 150 anos) - a carta de Seattle parece ser uma profecia expressiva, se não de todo desconcertante”. Este texto foi distribuído pela ONU no Programa para o Meio-Ambiente.
Sobre o assunto de terras dos índios, manifestou-se Michael Black no artigo “Enterrem meu coração em Wounded Knee”, publicado em “The Mother Earth News”, número 12, novembro de 1971, North Madison, Ohio, nos seguintes termos:
“... o índio percorre as suas terras tribais pacificamente e com simplicidade, com grande reverência pelo país e seus habitantes. Depois, vem o homem branco, aos tropeções, para alcançar os campos auríferos da Califórnia ou as ricas glebas dos altiplanos. O índio não passa de coisa irritante, de uma barreira incômoda que tem que ser removida e posta de lado, se é que se deve cumprir o destino manifesto. As boas terras são roubadas e designadas como reservas as terras que o homem branco desprezou ou já saqueou. Aqueles que não querem ir para as reservas são caçados impiedosamente. Às vezes, mesmo aqueles que haviam concordado em ir, são atacados (por exemplo, Sand Creck) e ocorrem massacres sobre os quais se estende o manto de segredo e que tornam My Lai (aldeia vietnamita destruída, junto com todos os habitantes, por um destacamento do Exército dos EUA, durante a guerra do Vietnã, cujo nome entra na história como símbolo da intolerância racial, política e ideológica) parecer obra de amadores. Uma vez dentro da reserva, o índio é freqüentemente forçado a se mudar outra vez, para mais longe da sua antiga terra natal, depois que é descoberto ouro ou se planeja uma estrada conveniente para a Costa Ocidental. Dentro da reserva, ele é alimentado com os restos de comida do homem branco pelos supervisores corruptos e inescrupulosos e as palavras de desabafo significam a morte”.

“É claro que o crime dos nossos antepassados é de um tipo como nunca antes o mundo chegou a ver. Não foi o crime de um louco só, como Hitler ou Stalin. Foi um crime perpetrado por uma nação inteira... uma nação que, não se contentando em subjugar pela força um povo, apressou-se a destruir um modo de vida inteiro...”

“Para uma nação poderosa como a nossa, conduzir uma guerra contra uns poucos nômades que lutam pela vida, em tais circunstâncias, é um espetáculo dos mais humilhantes, uma injustiça sem paralelo, um crime nacional dos mais revoltantes que mais tarde fará descer sobre nós ou nossos pósteros o julgamento do Céu” – Black Whiskers Sanborn, 1867. (Sanborn, junto com um punhado de outros, foi o amigo mais achegado que os índios em qualquer época tiveram no meio dos homens brancos).

“Vender a terra?... Por que não vender o ar, as nuvens, o mar imenso?”- Tecumseh, Chefe do povo Shawnee (1768-1813).

“Não se nos afiguravam como “selvagens” as grandes planícies abertas, as belas colinas onduladas e os rios serpenteando através do emaranhado da vegetação. Só para o homem branco, a Natureza não passava de sertões selvagens e somente para ele o país estava “infestado” de animais “ferozes” e de gente “selvagem”. Para nós tudo era mansidão.
A terra era generosa e por todos os lados havia bênçãos do Grande Mistério. Só quando vieram os homens barbudos do Leste e, com a fúria brutal, passaram a cumular de injustiças a nós e as famílias que amávamos, ela – a terra, tornara-se para nós selvagem. Foi quando os próprios animais da floresta começaram a fugir com a aproximação do homem do Leste que principiou para nós o Oeste Selvagem”. Cacique Luther Urso Em Pé, dos Oglala Sioux.

“Nós nos contentávamos em deixar as coisas permanecerem como o Grande Espírito as havia feito. Eles, os homens brancos, não se contentavam e até mudariam o curso dos rios se estes não lhes servissem como eram”. (Um índio Nez Percé).

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

FILMADORAS - UMA SELVA DE OPÇÕES






Com a migração do sistema de TV convencional para o sistema de alta definição e depois para a alta definição total ou o chamado FULL HD "FULL HIGH DEFINITION", as filmadoras do mercado também já estão migrando. Eu tenho pena dos que investiram a pouco tempo em filmadoras profissionais, convencionais (Não full HD) que custam em torno de 20.000 reais e que hoje estão sendo vendidas entre quatro e cinco mil reais, e ninguém mais quer, porque todos querem mesmo é a alta definição.




O problema é que além da mudança de sistema para alta definição também há a mudança de padrões de armazenamento de dados nas filmadoras.




As primeiras fimadoras digitais ou seja as que armazenavam a imagem no formato digital e não analógico, armazenavam em fitas "minidv" que foram uma revolução, pois a imagem digital é efetivamente muito mais rica em detalhes de cor e em definição, tanto que se equivale a um DVD. Falo das filmadoras que gravam com definição de 500 linhas de resolução em média.




Posteriormente a indústria de filmadoras migrou para as filmadoras que gravavam as imagens digitais em DVDs, a seguir migrou para as filmadoras que gravam suas imagens em HDs (HARD DISKS) e recentemente além dos HDs há filmadoras que gravam seus dados exclusivamente em cartões de memória os chamados SD cards.




De todas essas mídias de gravação, a que conserva a melhor velocidade é o minidv, ou seja a mais antiga, pois em um minidv se consegue gravar dados com a velocidade de 25Mega bits por segundo. Nas outras mídias a velocidade é 1/3 da que se consegue com a velha e boa minidv, ou seja apenas 8 Megabits por segundo. O resultado disso é que no padrão convencional de filmagem, o video digital pode ser gravado na fita minidv quase sem compressão ou seja no formato DV de Digital Vídeo.




Esse formato sem compressão gera filmes com tamanhos imensos, normalmente com vários gigabytes de tamanho, porém é o mais fácil de ser editado e o que conserva integra a sua qualidade. Depois de editado normalmente é convertido para um formato comprimido como DVD caindo sensívelmente de tamanho. É também um formato bastante aceito por grande número de programas de edição de vídeo.




Para gravar vídeos com velocidade menor, utilizou-se um recurso que foi a compressão do vídeo para o formato MPEG-2 que é o mesmo formato dos DVDs. Há variações nos codecs, e normalmente a filmadora vem acompanhada de softwares para conversão entre padrões de vídeo.




Esse recurso entretanto causou a diminuição da qualidade do vídeo, além de inúmera dificuldades para edição e aceitação pelos softwares de edição.




No entanto com o advento da alta definição total, ocorreu que mesmo filmando em fitas minidv existiu a necessidade da compressão de vídeo no formato MPEG4 com variações de codecs de filmadoras para filmadoras. Além disso com a renderização mais difícil pois a alta definição trabalha com uma imensidão maior de dados, há a necessidade de dotar os computadores de edição com maiores recursos em termos de velocidade de processadores, mais memória e mais tamanho de HDs, além de editores que contornem a dificuldade de reconhecer todos esses formatos e codecs de vídeo.




Formou-se no mercado além disso duas tecnologias de armazenamento de dados em mídias. A chamada HDV que é normalmente utilizada em fitas minidv e que usa um formato de vídeo que não é alta definição total que é o formato 1440 por 1080 pontos. Depois esse formato na edição pode ser interpolado para se chegar a alta definição total que 1920 por 1080 linhas. Na verdade uma diferença que passa desapercebida pelos consumidores e que as empresas que vendem e comercializam cameras de video não dizem nem explicam, fazendo o consumidor crer que está comprando um produto que tem alta definição total quando na verdade não tem.




A superioridade da fita minidv que atrelou a si a tecnologia HDV tem sido combatida pelas cameras que usam HDs e cartões de memória. As cameras que usam DVDs tendem a ficar para trás se levarmos em conta os ultimos lançamentos no mercado.




Na gravação em HDs e Cartões de memória se usa uma outra tecnologia de gravação que é a AVCHD pois essa usa a compresão MPEG-2 para gravar em alta definição total nas mídias HARD DISCS e Cartões de memória. No entanto por usar a compressão de dados e devido a velocidade inferior dessas mídias a qualidade tenderia a diminuir, entretanto a SONY e a CANON com os modelos HF-10 da Canon e SR12 da SONY conseguiram elevar a qualidade da tecnologia AVCHD de forma que as atuais gravações estão a superar a tecnologia HDV.




É uma briga de foice, mas se compararmos qual a filmadora melhor do mercado, consultando o RANKING na Internet das melhores, constataremos até pelos elogios que a melhor é ainda a CANON HV30 que usa a tecnologia HDV com resolução de 1440 por 1080 linhas. A SONY SR12 está atrás ocupando a 7ª posição. A liderança é indiscutivelmente da CANON que açambarcou as cinco primeiras posições.




Na hora de comprar uma filmadora, os parametros mais importantes a serem analisados são:




  1. Se é Full HD (Se não for terá vida curta e não valerá mais nada daqui a algum tempo)


  2. O tamanho do CCD. Quanto maior melhor. Os maiores como na HV30 estão em 1/2,7"


  3. Está comprovado que os CCDs únicos tem vantagens em relação aos CCDs triplos.


  4. O Zoom é importante. Normalmente de 10x em diante.


  5. A resoluçaõ do CCD. Quanto mais megapixels tiver melhor, mas não adianta ter muito mais do que 3 megapixels pois a resolução full HD é um pouco maior do que 2 megapixels. Muitos megapixels pode ser bom para tirar fotos com a camera.


Além disso convém fazer um estudo detalhado, consultar foruns etc...



Esse é uma ssunto muito vasto hoje em dia.



segunda-feira, 4 de agosto de 2008

CONCLUSÕES SOBRE O MEDIDOR DE CONDUTANCIA PARA DIAGNÓSTICO DE BANCOS DE BATERIAS INDUSTRIAIS.


Resumo da visita da CONTRONICS à CABIUNAS que foi acompanhado por nós.



É um engano se pensar que a técnica de diagnóstico de bancos de baterias por meio de medição de condutância não é confiável, pois testes exaustivos de comparação entre as técnicas de diagnósticos feitos com testes de descarga e medição de condutância, revelaram que as duas técnicas apresentam variação de apenas dois por cento ou seja os testes de medição de condutância revelaram-se equivalentes aos testes convencionais feitos por meio de testes de descarga com equivalência de noventa e oito por cento, portando um desvio insignificante, se levarmos em conta que o teste de descarga também não é cem por cento confiável principalmente devido a paradas para retirada de elementos.

Enquanto a descoberta da bateria foi o resultado de uma casual combinação de elementos e fatos, em fins do século XVIII, a aplicação da Condutância, na análise da durabilidade, ou vida útil e degradação das baterias, é o resultado de um projeto de pesquisa, de 15 anos, desenvolvido pela Universidade de Minessota. Com a aquisição da patente da Condutância, a Midtronics foi fundada há mais de 30 anos, especificamente para industrializar instrumentos com essa nova tecnologia.

O que é Condutância?

A Condutância pode ser definida como a medida da condição de fornecer energia e ou do estado atual de saúde da bateria para fornecer corrente elétrica. À medida que a bateria envelhece, a superfície condutora vai degradando naturalmente, ou de forma mais acelerada - por sulfatação, perda de material ativo, acidentes, ou uma série de outras variáveis, que vão afetar adversamente o seu desempenho (autonomia) e vida útil.

Além disso, a medição periódica da Condutância também identifica a degradação das células que pode ser ocasionada por curtos-circuitos ou circuitos abertos, corrosão de pólos que reduz a capacidade de suprimento de corrente pela bateria, tensão e temperatura fora da especificação do fabricante, conexões soltas, entre vários outros fatores.



ANALISADORES DE BATERIAS ESTACIONARIAS PARA TELECOM, ENERGIA E NO-BREAK(UPS)
O Analisador / Medidor Digital de Condutância de Baterias é Fabricado pela Midtronics Inc., e é utilizado para medição dos elementos(2V) ou monoblocos(4, 6, 12 e 16V) de um Banco de Baterias.
A Baterias podem ser medidas em operação-Flutuação, visando o atendimento a Sistemas de Energia, Serviço Auxiliar SE, Estações de Telecomunicações, GMG e No-Breaks.
O processo de medição da condutância é preditivo e consiste no envio de um sinal elétrico de baixa freqüência, gerado pelo próprio equipamento, através da bateria, e na medição do sinal elétrico de retorno, através de algoritmos próprios e exclusivos, que dimensionam com precisão, o seu real estado de saúde, ou seja, sua condição atual para gerar energia. 
Este processo oferece, com objetividade , em cada medição periódica, dados precisos e objetivos sobre a condição do banco de baterias para gerar ou não, a energia / autonomia especificada, assim como as ações preventivas ou corretivas necessárias para restabelecer a autonomia esperada.

ESSENCIAL
ULTRA

ADVANCED
ADVANTAGE


Tanto isso é verdade que a Indústria automobilistica, as de telecomunicações, a IBM, e muitas outras utilizam hoje o medidor de condutância, o que consagra a confiabilidade do método de diagnóstico para Bancos de Baterias industriais.

No entanto para que o teste tenha êxito é necessário que se conheça os parâmetros do Banco em questão, e se tenha conhecimento dos procedimentos corretos para o sucesso no teste.

Portanto iremos enunciar aqui as regras necessárias para o êxito nos testes com medidor de condutância.

  1. O parâmetro de um elemento é o valor padrão de sua condutância quando ele estiver com 100% de capacidade. Conhecido esse valor, a medida que a condutancia for diminuindo, a redução será proporcional à capacidade do Banco de Baterias.

  2. Os principais fabricantes de Bancos de Baterias fornecem a sua condutância padrão, porém esse valor não deve ser considerado porque depois de instalado o Banco, a condutâcia sobe em torno de vinte por cento dentro de um período máximo de seis meses. Se subir vinte por cento, significa que o elemento está saudável. Se subir menos do que isso, indica problemas, e por isso deve-se permanecer alerta.

  3. Depois que a condutância atingir o valor máximo, esse deve ser o valor a ser levado em consideração como padrão para o teste. A redução desse valor significará a redução da capacidade do Banco de baterias.

  4. Quando um elemento atinge o valor de oitenta por cento de sua capacidade, significa que já deve se pensar em troca-lo, pois está em curva descendente de queda em sua capacidade.

  5. Nunca se deve encostar as ponteiras em local diferente dos bornes do elemento a ser medido. O contacto da ponteira de teste em local diverso do borne pode ocasionar correntes de fuga que poderão danificar o equipamento.

  6. As ponteiras são coloridas para indicar a polaridade em que deve ser feita a medição. Um sistema de bloqueio por meio de diodos internos impedirá o retorno de corrente.

  7. Cada medição será armazenada em um endereço no equipamento chamada string. Cada equipamento tem capacidade para um número bastante elevado de strings ou leituras. Depois de armazenadas as leituras, pode-se transferi-las para um computador de mão por meio de uma interconexão que utiliza uma porta serial do micro computador e um transmissor infra vermelho que faz a comunicação com o medidor portátil. Um software desenvolvido pela Midtronics, coloca as leituras em forma de gráfico e faz as necessárias comparações, inclusive com relatórios anteriores.

  8. Existem vários modelos para leitura de condutancia porém o modelo que mais serviria para a Petrobrás seria o modelo top de linha da Midtronics que é o CELTRON ULTRA, pois esse equipamento é o único que pode efetuar medições em UPSs. Os outros não fazem medições em UPSs pois não conseguem filtrar os armônicos que atrapalham a leitura. (Veja quadro acima) Além de tudo o celtron ULTRA dispõe de um display onde é possível visualizar a forma de onda dos harmônicos e outras variáveis como um scopmeter. O equipamento que a Petrobras tem hoje na Bacia de Campos não atende essa exigência. Serve para medição em equipamentos que não sejam UPSs.




    A vantagem do diagnóstico feito por meio de medição de condutância é que ele pode ser feito com o equipamento em funcionamento, sem que seja preciso modificar o seu regime normal de funcionamento, entretanto as medições devem ser feitas com as baterias em flutuação.

    A Contronics dá amplo treinamento no equipamento por ocasião da sua aquisição.

    A Contronics dispõe de um grande banco de dados que permite informar a maioria dos parâmetros dos elementos em uso no território Brasileiro e até no mundo, porém nos casos em que não se tem a informação de qual é o parâmetro de um determinado elemento, a forma de obte-lo é por meio de um teste de descarga que irá aquilatar a sua capacidade naquele momento. Sabida a capacidade do elemento ou Banco de baterias, pode-se medir a condutancia e associa-la à capacidade aquilatada.

    Como já informado a maioria dos fabricantes informa o valor da condutância padrão do elemento a qual servirá para se ter uma referência, sabendo-se que esse valor é o valor da condutancia do elemento assim que ele é fabricado, e que esse valor irá variar para mais vinte por cento depoisde estar o elemento instalado.

    A medida de condutância é feita em cada elemento individualmente. Não é feita no banco inteiro.
MONITORAÇÃO REMOTA

Representante e Distribuidor no Brasil
Tels.: 55 11 4473 2315
         55 11 2324 8490
E-mail: vendasmidtronics@comtronics.com.br
admcomtronics@comtronics.com.br

domingo, 20 de julho de 2008

SHOW DO CONJUNTO DIARIO DO ROCK NO TEATRO RIVAL


O conjunto Diario do Rock do nosso colega Osmar mostrou no Teatro Rival no Rio de Janeiro que já chegou a maioridade, com uma apresentação que é o estado da arte dos solos de Guitarra das estrelas do Rock.

Esse conjunto nasceu em Macaé e foi se afirmando. Hoje continua a se apresentar em Macaé, e dá seus vôos na capital no Rio de Janeiro. É impressionante notar a maturidade que atingiu em termos de habilidades com os instrumentos musicais, conseguindo reproduzir solos de guitarra antológicos, característico das feras do Rock de todos os tempos. Você que gosta de curtir uma boa música de Rock vai gostar muito.





O próximo show do DIÁRIO DO ROCK no SEU ADONIAS está previsto para o dia 23/Agosto (sábado) no "Botequim do Seu Adonias", na Praia de Cavaleiros em Macaé. É exatamente dia 23/Agosto.

Obs: Há um video incorporado a esse post porém no ambiente Petrobras ele não aparece porque a Petrobras bloqueia o acesso ao Youtube.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

ESTÃO COMPRANDO O BRASIL. 55% DA AMAZONIA NAS MÃOS DE ESTRANGEIROS



Estrangeiros compram "seis Mônacos" de terra no país por dia, mostra pesquisa da Folha Online


Fazendeiros e investidores estrangeiros têm comprado 12 km² de terras por dia no Brasil, o equivalente a seis vezes a área de Mônaco ou sete parques Ibirapuera, informa reportagem de Eduardo Scolese publicada na Folha ( íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).



O ritmo da "estrangeirização" de terras foi medido a partir de dados do Cadastro Rural de novembro de 2007 a maio deste ano. Nesse período, estrangeiros adquiriram pelo menos 1.523 imóveis rurais no país, em uma área que soma 2.269,2 km².



O levantamento não leva em conta a compra de empresas nacionais de capital estrangeiro e os que se utilizam de "laranjas" brasileiros para passar despercebidos pelos cartórios.



De acordo com o levantamento, a compra de terras é puxada pela soja e pela pecuária, pelos incentivos oficiais à produção de etanol e biodiesel e pelo avanço do preço da terra.



À Folha , Eugênio Peron, apontado pelos produtores sul-mato-grossenses como o principal corretor de imóveis rurais do Estado, afirma que nos últimos meses têm "aumentado muito" a procura de terras por estrangeiros.



Segundo ele, que trabalha na área há 16 anos, a maioria dos interessados são representantes de fundos de investimento em busca de negócios com soja, álcool, gado e biodiesel.



Cerco a estrangeiros
A investida ocorre no momento em que o governo busca mecanismos legais para frear a entrada de estrangeiros em terras do país. Hoje a aquisição de terras é permitida a pessoas físicas de outra nacionalidade residentes no país e a pessoas jurídicas estrangeiras autorizadas a atuar no Brasil.



Levantamento inédito do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) revela que estrangeiros detêm 5,5 milhões de hectares em todo o Brasil. Com 1.377 propriedades espalhadas numa área de 754,7 mil hectares, Mato Grosso é o Estado que tem a maior área de terras em nome de empresas e pessoas de outros países.



São Paulo é o campeão em número de propriedades em nome de pessoas de outras nacionalidades. São 11.424 terrenos, que, somados, representam 504,7 mil hectares do território paulista.



O governo federal anunciou que vai fechar o cerco à "invasão estrangeira", com objetivo de dificultar a compra de terras por empresas brasileiras controladas por capital externo. Um parecer da AGU (Advocacia Geral da União) vai fixar limites para essa aquisição.



A decisão surgiu depois que um estudo mostrou que estrangeiros detêm 5,5 milhões de hectares no país --55% na Amazônia.



No mês passado, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Amazonas multou em R$ 450 milhões a madeireira Gethal, pertencente ao empresário sueco-britânico Johan Eliasch, por comércio e transporte de madeira sem seguir a legislação ambiental brasileira.







O Incra estuda pedir o cancelamento de registros de terras na Amazônia supostamente adquiridas pelo empresário sueco.



terça-feira, 1 de julho de 2008

Fim do Windows XP. Como migrar para o VISTA




O Windows XP é no momento de longe o melhor sistema operacional. O Windows Vista não roda muitos aplicativos que funcionam bem no windows XP. Além disso o excesso de segurança o torna mais inconveniente, mais lento e menos prático do que o bom e velho Windows XP.

Apesar disso a Microsoft força a mudança na marra, obrigando todos nós a migrar para esse sistema operacional.

Quem tiver programa pirata deve saber que instalando o Windows Vista, terá um prazo de 30 dias para registra-lo ou seja torna-lo legal porque depois ele trava, mas já foi inventado pelo mercado "PARALELO" segundo já fui informado uma forma de torna-lo legal.

VEJA MATÉRIA ABAIXO

Windows XP próximo do fim: saiba como migrar para o Vista ou continuar com o XP
CAMILA RODRIGUES UOL Tecnologia



Nesta segunda-feira (30/06), o Windows XP, tido como um dos melhores sistemas operacionais da Microsoft, aposenta-se. A partir da data, o XP deixa de ser vendido no varejo e apenas quem comprar Windows Vista Business com opção de downgrade poderá instalar o XP original em sua máquina.

Para você tirar suas dúvidas sobre a mudança do XP para o Vista e "vice-versa, além de saber mais sobre o Vista, o UOL Tecnologia preparou um especial com dez dicas.


DE WINDOWS XP PARA VISTA

XP: VERSÃO FAVORITA E ESTÁVEL
VISTA: A LENTOS PASSOS

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DO VISTA
MELHORE O DESEMPENHO DO VISTA

SP1 DO VISTA: QUASE NOVO WINDOWS

Segundo a Microsoft, o downgrade será permitido enquanto houver Windows Vista, e o suporte é garantido até 2014. E é bom você se acostumar já que o Windows 7 deve vir apenas em 2009 .

Haverá algum meio de eu comprar um computador com XP?
A partir de 1° de julho, a única forma de o usuário ter acesso ao Windows XP é comprar o Windows Vista Business com opção de Downgrade. Atualmente, essa versão do sistema custa R$ 619,00.

Como fazer downgrade, ou seja, voltar para o XP?
Alguns consumidores que compraram desktops e notebooks com Windows Vista instalado gostariam de substituí-lo pelo Windows XP porque não se adaptaram, porque o acharam pesado ou ainda porque tiveram dificuldades de compatibilidade com impressoras e outros aparelhos. Esse processo é chamado de downgrade.

Porém, desinstalar o Windows Vista não é tarefa fácil ( veja em faça o seu downgrade em casa ) e fazer o downgrade também não.

Primeiramente, a Microsoft só dá suporte para essa mudança para os usuários que têm as versões Ultimate e Business do Windows Vista. Ou seja, se você comprou a sua máquina com Windows Vista Home Basic, por exemplo, não conseguirá ajuda para mudar de sistema.

Quem tiver as versões citadas acima, deverá ter em mãos um CD do Windows XP (original, porque é pedido um número de identificação) ou uma licença FPP (o código dos sistemas vendidos em caixas no varejo). No caso de clientes corporativos, é necessário ter um contrato de Volume de Licença —exclusivo para clientes corporativos.

Caso o consumidor não tenha o CD, terá de comprá-lo pelo serviço de atendimento da empresa por cerca de R$ 49,00. Não adianta usar licenças que já estejam instaladas em outro computador, porque o sistema da empresa identifica e impede a instalação em outra máquina.

Se você atender aos requisitos anteriores, basta ligar para o telefone de atendimento da Microsoft, 0800 888 4081, que o técnico irá auxiliá-lo.

Além da dificuldade de mudar de Vista para XP, alguns fabricantes não dão suporte ao sistema para usuários que mudarem a versão. Por exemplo, o serviço de atendimento da Itautec avisa que não dá suporte ao downgrade e que o suporte ao sistema será suspenso se o usuário mudar a versão, mesmo se o equipamento ainda estiver no tempo de garantia.

Isso quer dizer que a empresa só dará suporte em caso de problemas de hardware, ou seja, se queimar uma placa, se o gravador de CD parar de funcionar etc.

As empresas consultadas pelo UOL Tecnologia que não dão suporte para downgrade são Itautec, Sony (a empresa diz que não há suporte de downgrade para a linha Vaio) e HP. Mas, o ideal é que você procure a assistência técnica da marca do seu computador.

Entre as empresas que dão suporte, a Semp Toshiba envia, gratuitamente, o CD do Windows XP Professional para usuários do Windows Business.

A Microsoft ressalta que a possibilidade de downgrade também foi oferecida nos lançamentos dos sistemas operacionais anteriores.

A Dell anuncia que disponibiliza o downgrade de graça para a linha Latitude e OptiPlex, ou mediante o valor de US$ 25 para a linha Vostro, modelos 200, 1000, 1510 e 1710.

Como eu faço o downgrade em casa?
Sem suporte da Microsoft ou do fabricante do notebook, você pode simplesmente formatar o seu disco rígido e instalar o sistema operacional que quiser: Windows XP, 2000 ou até uma distribuição Linux.

Se o cliente tiver uma mídia do Windows XP (mesmo em uso), ele poderá utilizá-la para instalação e ativar o Windows com a chave das licenças Vista (Business ou Ultimate).

Para isso, no entanto, um método é usar um programa como o ClearHDD para remover completamente o sistema do HD. Antes, porém, não esqueça de fazer o CD de recuperação do sistema .

Você deve baixar o programa, que é um arquivo ISO, no seu computador. Depois, grave um CD imagem desse arquivo. Gravar um CD imagem é diferente de gravar um CD comum: há nos softwares de gravação uma opção para isso —no Nero, por exemplo, há um ícone "Gravar imagem em disco".

Após o CD estar gravado, insira-o no player do computador a ter o sistema removido e reinicie-o. Aparecerá uma tela com os dizeres: Clear Disk 0 Are you sure? (você está certo disso?). Digite Y, de yes (sim).

Agora, é só retirar o CD do ClearHDD e colocar o CD do Windows ou de outro sistema que você queira instalar.

Como fazer o upgrade para o Vista?
Mudar do XP para o Vista é mais fácil do que fazer o processo inverso. Primeiramente, você terá de ter uma cópia do Windows Vista e avaliar se a configuração do seu computador suporta o sistema operacional.

A configuração mínima para versões básicas do Windows Vista é um processador com pelo menos 800 MHz, 512 MB de memória e um processador gráfico que suporte o DirectX9.

Para usuários avançados, é preciso um processador de 32 bits ou de 64 bits com velocidade de pelo menos 1 GHz, 1 GB de memória RAM, 128 MB de memória gráfica, 40 GB de espaço no disco rígido com 15 GB de espaço livre, um DVD-ROM e capacidade de acesso à Internet.

O sistema permite que você atualize o XP ou o 2000 para uma edição equivalente ou melhor do Windows Vista. Para isso, você deve comprar uma cópia de atualização do sistema, que custa R$ 719 ou R$ 619.

Segundo a Microosft, há dois tipos de atualização: a "in-loco", permite instalar o Windows Vista sem deletar os programas, arquivos e configurações que você tinha no sistema anterior.

A "instalação limpa" prevê que você transfira arquivos e configurações para um disco adicional —os programas deverão ser reinstalados novamente.

A Microsoft sugere um processo chamado "Transferência Fácil do Windows", que pressupõe o uso de um cabo especial, chamado "Cabo de Transferência Fácil", e da instalação de um programa que vem junto com ele. Esse recurso facilita na hora de colocar suas informações de volta no computador.

Mas você pode simplesmente salvar seus arquivos em um HD separadamente e, depois da instalação, recolocá-los no seu computador com o novo sistema.

Para ver mais informações, acesse o site da Microsoft .

Como transferir dados para o Vista?
O Windows Vista conta a ferramenta "Transferência Fácil do Windows", que copia de um computador para outro contas de usuário, arquivos e pastas; mensagens, configurações e contatos de e-mails; fotos, músicas, vídeos; configurações do Windows, de Internet e dados de programas.

Você pode usar um cabo USB especial projetado para funcionar em parceria com a ferramenta. O cabo cria uma rede direta entre os dois computadores com taxa de transferência de 20 GB por hora. É possível também usar uma rede doméstica já existente, uma unidade de disco rígido externa ou CDs e DVDs para copiar os dados.

Como deixar o Vista mais rápido?
Para combater uma das maiores reclamações do Windows Vista, a lentidão, você pode seguir os passos a seguir:

Instale o SP1: Uma das principais reclamações do Windows Vista é o fato de ele ser pesado. Contra isso, uma das soluções é instalar a primeira atualização de segurança, o SP1. Após instalar o SP1, há quem diga que quase 20 GB no disco rígido são liberados. ( Saiba mais sobre o SP1 do Vista )

Ajustar efeitos visuais : efeitos 3D, transparências e outras "frescuras" do Vista demandam memória. Um meio de agilizar a máquina é desligar todos os efeitos visuais.

Vá em Iniciar > Painel de Controle > Sistema e Manutenção > Informações > Ferramentas de Desempenho e Ajustar Efeitos Visuais. Clique na opção "Ajustar para obter um melhor desempenho".

O resultado é um Windows Vista quase com cara de Windows 98, mas mais rápido.

Desligue a interface Aero : Clique com o botão direito do mouse em cima da barra de tarefas (que fica no canto inferior esquerdo), escolha Propriedades > Barra de Tarefas. Desmarque a opção Mostrar Visualizações de Janela (miniaturas).

Ajustar opções de indexação : Remover a indexação ajuda a melhorar o desempenho, mas afeta diretamente na eficiência da busca do sistema, um dos recursos mais elogiados do Vista.

Se quiser remover mesmo assim, clique em Ajustar opções de indexação > Modificar e desmarque todos os locais indexados.

Como passar o Vista do inglês para o português?
A única versão do Windows Vista que permite a alteração do idioma é a Ultimate, segundo a Microsoft.

Clique em Iniciar > Painel de Controle > Opções Regionais > Idiomas. Aparecerá uma caixa com diversos idiomas. Clique em português do Brasil e dê OK.

Vista possui nova ferramenta para capturar tela
Assim como o Mac OS X, o Vista possui uma ferramenta para substituir o Print Screen, que captura com mais facilidade as telas: a Snipping Tool.

Ela pode ser encontrada em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios.

Como manter as configurações de janelas maximizadas?
Às vezes, o Windows Vista perde as configurações de janelas quando elas são maximizadas. Para resolver isso, basta abrir a janela, ampliá-la e depois fechá-la. Abra novamente e vá no menu Iniciar > Acessórios > Executar e digite: regsvr32 /u shell32.dll e regsvr32 /i shell32.dll. Pronto, reinicie o computador para a alteração funcionar.

Como funciona o controle de pais?
Para abrir Controles dos Pais, clique no botão Iniciar > Painel de Controle > Contas de Usuário.

Clique em Configurar Controle dos Pais. Se for solicitado, digite a senha de administrador. Clique na conta de usuário para a qual você deseja definir o Controle dos Pais.

Depois de ativar o Controle dos Pais para a conta de usuário padrão do seu filho, você pode ajustar as configurações individuais que deseja controlar, como restrições de sites, limites de tempo e acesso a jogos e a programas. (Saiba mais sobre como controlar o uso do computador por seu filho )

segunda-feira, 30 de junho de 2008

BRIGA GLOBO X RECORD

Dados do Ibope mostram que a audiência da Rede Globo cai de modo lento, porém consistente, desde 2006, quando, em todo o país, a toda poderosa conseguiu média de 23,3% do total. No ano seguinte, a fatia já tinha encolhido para 21,2% e neste ano, até o dia 23 de junho, estava em 19,5%. De 2004 até agora, a perda de audiência foi de 20%. Pela primeira vez na história a média fica abaixo dos 20%.

Já a concorrente (adversária, inimiga?) Record ganhou, no mesmo período, 127% de audiência, passando a ocupar a vice-liderança, deixando o SBT de Sílvio Santos para trás. Mesmo assim, a média atual da rede da Igreja Universal é de menos da metade da Globo, 7,5%, apenas um ponto percentual e meio acima do SBT.

Os números, divulgados pela Folha de S. Paulo, indicam que a estratégia da Record de clonar a programação da líder está dando certo. Apesar disso, parece ser algo arriscado. Ou, pelo menos, algo a ser evitado.

Quem tem tanto dinheiro como a Record deveria oferecer ao telespectador um cardápio menos insípido e sem imaginação do que o atual.

A televisão brasileira é um deserto de idéias. Os programas se repetem ad infinitum desde tempos imemoriáveis, apresentando a diversão mais tola e infantil, sob a justificativa de que é isso mesmo que o público quer.

Mesmo as novelas da Globo, exaltadas como exemplos de grande competência da TV brasileira, não passam de simples folhetins vitaminados por uma produção mais rica.

Nesse triste panorama, tanto a líder como a emergente nova rica poderiam se lembrar que, como concessões públicas, têm a obrigação de prestar um serviço ao país.

Não precisariam abandonar a linha "popular" que adotam. Mas produzir alguns programas para ajudar a elevar o nível de educação do povo seria, digamos, um gesto de boa vontade.

O país está mudando. Até mesmo os donos dos meios de comunicação, as figuras mais reacionárias deste país, devem estar percebendo isso.

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Record responde a acusação feita por TV Globo

Da Redação



A Rede Record afirma, por meio de nota, que ainda não foi notificada sobre a acusação feita pela Rede Globo de “possível ação de concorrência desleal”. De acordo com o comunicado, a Record não pode ser responsabilizada por uma "suposta" atitude de um funcionário de outra empresa. A emissora afirma ainda que o caso está criando uma "novela", onde o nome da Record está sendo envolvido indevidamente.

O comunicado informa ainda que a atitude da TV Globo foi precipitada e passa "um 'recibo oficial' sobre a sua preocupação com o crescimento da RECORD".

Leia o comunicado na íntegra:

"Em resposta ao comunicado enviado pela TV Globo à Imprensa, é importante esclarecer que:

1. Até o presente momento a RECORD não foi notificada e desconhece o teor do documento;

2. A RECORD não pode ser responsabilizada pela 'suposta' atitude de um funcionário da TV Globo, que por sua conta e risco, teria enviado um e-mail para um "suposto" profissional desta emissora;

3. Ao expor uma situação de caráter interno e criar uma 'novela' sobre a queda do funcionário, a TV Globo adotou uma atitude precipitada e sem fundamento envolvendo indevidamente o nome da RECORD;

4. O comunicado enviado à Imprensa evidencia que a TV Globo passou um 'recibo oficial' sobre a sua preocupação com o crescimento da RECORD.

São Paulo, 25 de junho de 2008.

CENTRAL RECORD DE COMUNICAÇÃO
REDE RECORD"

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PROSSEGUEM A LUTA PARA CENSURAR A INTERNET. ESSA É A SEMENTE DO FASCISMO E DO NAZISMO DE ESQUERDA...

GRAMSCI ESTÁ NO PT E NO PSDB. ESSES

PARTIDOS SÃO GALHOS DA MESMA ÁRVORE...



Não por acaso, todo o conceito tecno-fascista da "Lei" foi criado pelo senador tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o grande homem do Mensalão Tucano. Aliás, reside aí uma razão de seu ódio pela Internet. As listas, comunidades e blogs furaram a blindagem da grande imprensa e expuseram ao P aís suas traquinagens.



PROJETO DE LEI APROVADO EM COMISSÃO DO SENADO COLOCA EM RISCO A LIBERDADE NA REDE E CRIA O PROVEDOR DEDO-DURO.



http://samadeu.blogspot.com/2008/06/gravissimo-projeto-de-lei-aprovado-em.html



Na última semana, em uma sessão corrida e esvaziada, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o projeto de lei (PLC) 89/03 que define quais serão as condutas criminosas na Internet. Os exageros que constam do projeto podem colocar em risco a liberdade de expressão, impedir as redes abertas wireless, além de aumentar os custos da manutenção de redes informacionais.

O mais grave é que o projeto apenas amplia as possibilidades de vigilância dos cidadãos comuns pelo Estado, pelos grupos que vendem informações e pelos criminosos, uma vez que dificulta a navegação anônima na rede. Crackers navegam sob a proteção de mecanismos sofisticados que dificultam a sua identificação.

Veja o aburdo. Com base no artigo 22 do PLC 89/03, os provedores de acesso deverão arquivar os dados de "endereçamento eletrônico" de seus usuários. Terão que guardar os endereços de todos os tipos de fluxos, inclusive a voz sobre IP, as imagens e os registros de chats e mensagerias instantâneas, tais como google talk e msn . O pior. A lei implanta o regime da desconfiança permanente. Exige que todo o provedor seja responsável pelo fluxo de seus usuários. Implanta o " provedor dedo-duro ". No inciso III do mesmo artigo 22, o PLC 89/03 exige que os provedores informem, de maneira sigilosa, à polícia os " indícios da prática de crime sujeito a acionamento penal público". Ou seja, se o provedor identificar um jovem "baixando" um arquivo em uma rede P2P, imediatamente terá que abrir os pacotes do jovem, pois o arquivo pode ser um MP3 sem licença de copyright. Mas, e se ao observar o pacote de dados reconhecer que o MP3 se tratava de uma música liberada em creative commons? O PLC implanta uma absurda e inconstitucional violação do direito à privacidade . Impõe uma situação de vigilantismo inaceitável.

Como ficam as cidades que abriram os sinais wireless? A insegurança jurídica que o PLC impõe gerará um absurdo recuo nesta importante iniciativa de inclusão digital. Como fica um download de um BitTorrent? Deverá ser denunciado pelos provedores? Ou para evitar problemas será simplesmente proibido por quem garante o acesso?

Como fica o uso da TV Miro ( www.getmiro.com/ )? Os provedores deverão se intrometer no fluxo de imagens e pacotes baixados pelo aplicativo da TV Miro? E um podcast? Como o provedor saberá se não contém músicas que violam o copyright? Se o arquivo trazer músicas sem licença, o provedor poderá ser denunciado por omissão? Pelo não cumprimento da lei? O PLC incentiva o temor, o vigilantismo e a quebra da privacidade . Prejudica a liberdade de fluxos e a criatividade. Impõe o medo de expandir as redes.

Sérgio Amadeu da Silveira é sociólogo e Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. É professor da pós -graduação da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero. Autor de várias publicações, entre elas: Exclusão Digital: a miséria na era da informação. Militante do Software Livre.


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fonte: http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/06/27/ult2548u545 .

27/06/2008 - 13h20
Globo alerta que está vigiando funcionários
antecipou em março daquele ano. A suspeita surgiu após algumas reportagens supostamente exclusivas do "Fantástico" acabarem sendo exibidas antes pelo "Domingo Espetacular".

A Record trava uma guerra com Globo não apenas na programação, mas também nos bastidores. Nos últimos cinco anos, utilizando uma grade "espelho" da Globo, a Record cresceu mais de 100% no índice de audiência, enquanto a Globo caiu 20% .

quarta-feira, 25 de junho de 2008

TV DIGITAL NO RIO DE JANEIRO

TV Globo inicia transmissão digital no Rio de Janeiro
20 de Junho de 2008



A TV Globo começou a exibir sua programação em formato digital na região metropolitana do Rio de Janeiro.



O ministro das Comunicações, Hélio Costa, assinou a consignação dos canais digitais na cidade no dia 29 de janeiro. Sete emissoras receberam a consignação: TV Globo; TV Ômega Ltda (Rede TV!); SBT (Sistema Brasileiro de Televisão); Rede Record; TV Bandeirantes; TV Corcovado e TV Brasil (Empresa Brasil de Comunicação - EBC). Todas têm o prazo de lançar até o final de 2009 a operação, mas já estão se adiantando.




O cronograma de implantação da TV Digital determina que, depois de consignado o canal, a emissora tem até seis meses para apresentar o projeto de instalação da estação transmissora digital junto ao MC. Depois da aprovação do projeto, a emissora tem mais 18 meses para iniciar as transmissões.




A TV Globo teve o projeto aprovado pelo ministério em abril e tem até 9 de outubro de 2009 para entrar no ar em caráter definitivo. É a segunda a operar o sinal na capital fluminense. A Rede TV! já está transmitindo em caráter experimental.


Na onda da Tv digital a Tectoy lançou um sintonizador USB para TV digital MobTV: TV digital com resolução de celular

A Tectoy começou em dezembro a venda de um receptor de TV digital USB para PCs e notebooks.


A data foi a mesma prevista para a estréia da TV digital no país. O produto, chamado MobTV, segue o padrão 1 Seg (One-Seg), adotado no Japão para a transmissão de TV para equipamentos portáteis, como notebooks e celulares. Nele, o vídeo é transmitido no formato MPEG-4, com resolução de 320 por 240 pixels.



O MobTV é do tamanho de um pen drive e tem uma antena retrátil. Ele vem com um software que permite gravar a programação da TV no disco rígido e pausar a transmissão ao vivo.



Compatível com Windows XP e Vista, o MobTV realiza a busca automática de canais, exibe o vídeo com três opções de tamanho de tela e consegue reproduzir legendas, se as emissoras disponibilizarem o recurso.



O primeiro lote do produto, com cerca de quatro mil unidades, é fabricado pela Trywin e importado do Japão.



O MobTV iniciou a 369 reais e chegou ao mercado em dezembro de 2007. A Tectoy pretendia começar a fabricar o receptor em Manaus a partir de janeiro de 2008.




No entanto tão simbólico quanto a estréia da TV digital, acompanhada por quase ninguém, deverá ser o fim das transmissões analógicas, marcado para 2016. Em tese, até lá todos brasileiros já estarão munidos de receptores ou TVs com conversores embutidos, e todas emissoras estarão transmitindo sua programação digital.


Mas o governo já admite ter um plano B para adiar o chamado "switch off" da TV analógica caso as adesões continuem baixas e as transmissões, limitadas.

Para combater o marasmo da TV digital, radiodifusores lançam neste mês mais uma campanha publicitária

"O plano existe. Se amanhã chegarmos à conclusão de que a grande maioria da população brasileira ainda não recebe a TV digital, claro que a gente pode adiar o desligamento do sinal analógico.


O Presidente da República tem autoridade para fazer isso, ele pode estender o projeto", afirma o ministro das Comunicações, Hélio Costa.

De acordo com Juliano Castilho, diretor da área de TV digital do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), "esse cronograma não foi cumprido em lugar nenhum do mundo".


"Olhando exemplos de outros países, acho que há chance de não ser cumprido o cronograma. Mas isso não é o que importa", diz.

Para Castilho, o cronograma funciona como um "direcionador". "Se as pessoas não compraram uma grande quantidade de receptor, você não vai tirar o sinal. Não interessa a ninguém."

"Se partirmos de uma tendência atual, a partir desse preço de lançamento conseguiríamos em dez anos atingir cerca de 80% da população, em número de residências. Daí vem a questão política: 80% é um bom número para fazer o desligamento?", questiona o especialista.

Exemplo dos EUA
Além da compra de conversores, outra dor de cabeça para o governo deve ser a potência da transmissão das emissoras, como acontece nos EUA.

Marcada para 17 de fevereiro de 2009, a interrupção na transmissão de TV analógica nos Estados Unidos deve deixar cerca de 23 mil pessoas sem receber sinal de alguns canais, segundo estudo do Government Accountability Office, o braço investigativo do Congresso norte-americano. Isso porque alguns radiodifusores afirmam que seu sinal digital terá uma cobertura geográfica menor do que a analógica.

"Aqui, a Globo entrou com potência de 15 kilowatts nas suas transmissões. Mas tem emissora aí que entrou com 1 kilowatt. Só para dizer 'olha, eu sou digital', mas não tem a potência suficiente", diz Hélio Costa