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sexta-feira, 19 de maio de 2017

OS AMIGOS E OS INIMIGOS DA PETROBRAS - A autonomia que o PT deu ao Ministério Público.


Eu como funcionário da Petrobras tenho dificuldade de entender certas coisas. A petrobras tem uma associação de engenheiros, a AEPET (ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA PETROBRAS) que tem uma visão perfeita de como as coisas se processam e como se processaram na história da Petrobras. 

Sabem quem foram seus verdadeiros inimigos, e seus verdadeiros amigos. Mas quando se conversa com os engenheiros que trabalham na Petrobras, esses tem aquela visão errada, distorcida, tucana. Criticam o Lula, são entreguistas, são normalmente pelegos, embora se beneficiem das greves e no geral tem aquela percepção cega a respeito dos males da Petrobras. 

Não conseguem enxergar um palmo na frente de seus narizes. Lógico que existem exceções e os que tem visão diferente. Entretanto esses evitam externar suas opiniões como se uma nuvem negra os estivesse ameaçando.


O mesmo não se dá em relação a AEPET, que continuamente publica artigos e matérias sobre as verdades dos fatos. o que a torna rica fonte de consulta em relação mesmo a esse Blog.

O mais notório inimigo da Petrobras e do Brasil, foi FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, ou FHC. Esse foi inimigo da Petrobras, do Brasil, dos aposentados, e de resto inimigo de tudo o que é bom, correto e decente nesse país. Foi um notório Ladravaz, entregador, (ENTREGOU A VALE DO RIO DOCE por ridículos 2 bilhões de reais, sendo que no primeiro ano depois de entregue, a Vale teve um lucro de 6 bilhões de dólares) bandido e amigo de bandidos, mas porque seus crimes não viraram notícia?

A resposta é óbvia. Porque naquela época o Procurador Geal da República era indicado pelo Presidente, e esse colocou lá um de seus asseclas, que adquiriu o apelido de ENGAVETADOR GERAL DA REPÚBLICA. Nessa época o Procurador Geral da República que é a quem compete encaminhar as denúncias fazia o que o Presidente mandava.

Política
Cynara Menezes
Geraldo Brindeiro, o
ENGAVETADOR GERAL DA REPÚBLICA

Nos tempos do engavetador-geral: Refrescando Henrique Cardoso

por Cynara Menezes — publicado 04/12/2012 14h59, última modificação 04/12/2012 15h04
O governo FHC foi beneficiado pelo olhar condescendente dos órgãos públicos investigadores. O erro do PT foi, fazendo diferente, agir igual


O que é mais vergonhoso para um presidente da República? Ter as ações de seu governo investigadas e os responsáveis, punidos, ou varrer tudo para debaixo do tapete? Eis a diferença entre Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva: durante o governo do primeiro, nenhuma denúncia – e foram muitas – foi investigada; ninguém foi punido. O segundo está tendo que cortar agora na própria carne por seus erros e de seu governo simplesmente porque deu autonomia aos órgãos de investigação, como a Polícia Federal e o Ministério Público. O que é mais republicano? Descobrir malfeitos ou encobri-los?

FHC, durante os oito anos de mandato, foi beneficiado, sim, ao contrário de Lula, pelo olhar condescendente dos órgãos públicos investigadores. Seu procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, era conhecido pela alcunha vexaminosa de “engavetador-geral da República”. O caso mais gritante de corrupção do governo FHC, em tudo similar ao “mensalão”, a compra de votos para a emenda da reeleição, nunca chegou ao Supremo Tribunal Federal nem seus responsáveis foram punidos porque o procurador-geral simplesmente arquivou o caso. Arquivou! Um escândalo.

Durante a sabatina de recondução de Brindeiro ao cargo, em 2001, vários parlamentares questionaram as atitudes do envagetador, ops, procurador. A senadora Heloísa Helena, ainda no PT, citou um levantamento do próprio MP segundo o qual havia mais de 4 mil processos parados no gabinete do procurador-geral. Brindeiro foi questionado sobre o fato de ter sido preterido pelos colegas numa eleição feita para indicar ao presidente FHC quem deveria ser o procurador-geral da República.

Lula, não. Atendeu ao pedido dos procuradores de nomear Claudio Fonteles, primeiro colocado na lista tríplice feita pela classe, em 2003 e, em 2005, ao escolher Antonio Fernando de Souza, autor da denúncia do mensalão. Detalhe: em 2007, mesmo após o procurador-geral fazer a denúncia, Lula reconduziu-o ao cargo. Na época, o presidente lembrou que escolheu procuradores nomeados por seus pares, e garantiu a Antonio Fernando: “Você pode ser chamado por mim para tomar café, mas nunca será procurado pelo presidente da República para pedir que engavete um processo contra quem quer que seja neste país.”
 E assim foi.

Privatizações, Proer, Sivam... Pesquisem na internet. Nada, nenhum escândalo do governo FHC foi investigado. Nenhum. O pior: após o seu governo, o ex-presidente passou a ser tratado pela imprensa com condescendência tal que nenhum jornalista lhe faz perguntas sobre a impunidade em seu governo. Novamente, pesquisem na internet: encontrem alguma entrevista em que FHC foi confrontado com o fato de a compra de votos à reeleição ter sido engavetada por seu procurador-geral. Depois pesquisem quantas vezes Lula teve de ouvir perguntas sobre o “mensalão”. FHC, exatamente como Lula, disse que “não sabia” da compra de votos para a reeleição. Alguém questiona o príncipe?

Os tucanos devem estar ferozes com o LULA por ter mudado a regra do jogo que dava ao presidente da república um poder inquestionável, pois tendo ao seu lado o Procurador Geral da República, o presidente do Congresso e o presidente do Senado, além de poder nomear os Ministros do STF, poderia fazer o que quisesse. 

Lula mudou essa regra e passou a ser a primeira vítima dela, porque os interesses contrários ao país se aproveitaram da regra nova para atingirem o PT e assim poderem promover seus interesses.



Esse vídeo mostra que LULA foi coerente com o seu posicionamento quando candidato, pois foi o que efetivamente deu autonomia aos órgãos encarregados de combater a corrupção, embora tivesse de pagar um alto preço por isso, porque seus inimigos se aproveitaram dessa brecha para tingi-lo. Não contavam que tentando atingi-lo acabariam por também se ferir.


Afirmo isso porque LULA é inatingível pois a verdade dos fatos mostra que era honesto. Mas seus detratores não o são. Tanto assim que estão caindo.



Governos anteriores controlavam instituições de investigação, diz procurador da Lava Jato

Questionado sobre o impacto de eventual mudança no governo federal para as investigações, Carlos Fernando dos Santos Lima manda recado para políticos e diz esperar que operação siga com independência





Ana Fernandes e Mateus Coutinho, O Estado de S. Paulo

30 Março 2016 | 11h05



O procurador da República, Carlos Fernando dos Santos Lima 
Foto: Gisele Pimenta

São Paulo - O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-­tarefa da operação Lava Jato, disse esperar que a operação siga com independência para atuar, em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e deixou um recado implícito para eventual governo do peemedebista Michel Temer.

“Aqui temos um ponto positivo que os governos investigados do PT têm a seu favor. Boa parte da independência atual do Ministério Público, da capacidade técnica da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político, fato que tem que ser reconhecido. Os governos anteriores realmente mantinham o controle das instituições, mas esperamos que isso esteja superado”, disse em um recado a governantes em um cenário pós-­Dilma.


“Em um País com instituições sólidas, a troca de governo não significa absolutamente nada. Quero crer que nenhum governo no Brasil signifique alterações de rumo no Ministério Público, no Judiciário, na Polícia Federal. Deveria ser assim”, afirmou ao ser questionado sobre a possibilidade de Temer assumir a Presidência. “Queremos simplesmente que as instituições continuem livres para continuar a fazer o que a lei exige delas”, prosseguiu.

Lima fez palestra na Câmara Americana de Comércio Brasil­ Estados Unidos, Amcham, em São Paulo, onde falou a empresários e pessoas ligadas a área de compliance. Após a palestra, ele reforçou a questão em entrevista. “Nós temos riscos de obstaculização da operação quase que diariamente, as interceptações telefônicas mostram isso. Colaboradores mostram isso. Agora, creio que as pessoas perceberam que o risco de tentar obstruir a Lava Jato é muito grande”, disse em referência aos grampos do ex­presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em uma das interceptações, por exemplo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, aliado próximo de Lula, discute com o advogado do ex­presidente a informação que teria recebido sobre deflagração de fase da Lava Jato no dia seguinte. “Não tentem fazer isso novamente”, disse.

Procurado, o Instituto Fernando Henrique Cardoso ainda não comentou as declarações do procurador. A assessoria do PMDB informou que a Constituição prevê a independência entre os poderes e que o executivo "é um poder que só cumpre suas funções também estabelecidas na Constituição, sem invasão de outros poderes".

Segundo a assessoria da sigla o PMDB e Michel Temer, que é um constitucionalista, "conhecem a Constituição e todos os valores que ela impõe a todos os brasileiros. E a atuação de cada poder está definida ai. Então o PMDB sabe que a Constituição deve ser respeitada em sua plenitude", afirmou o partido ao Estado. O Instituto Lula não se manifestou sobre os grampos. Anteontem, o instituto divulgou nota informando que “Lula não é réu, não cometeu nenhum crime, nem é investigado pela Justiça”.

Estratégia. A fala de Carlos Fernando Lima faz parte do posicionamento do Ministério Público Federal de, diante da possibilidade de queda de Dilma, reafirmar o compromisso com as investigações independente de quem estiver no poder. A iniciativa é uma resposta à uma possível estratégia do PMDB de obstruir as investigações caso o vice­presidente Michel Temer assuma a Presidência. O partido tem presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em processo de corrupção, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que é alvo de sete inquéritos.

Anteontem, outro procurador da força-­tarefa, Paulo Roberto Galvão, também afirmou em um seminário na capital paulista que a intenção do Ministério Público é dar continuidade às investigações independentemente de quem estiver no poder. “A intenção da força­tarefa é continuar as investigações, independentemente e de forma absolutamente autônoma do que ocorre no mundo político”, afirmou o procurador.

Os investigadores também lembram que cabe ao MPF a investigação de crimes envolvendo o governo federal e que o PT está há treze anos no poder, praticamente impossibilitando a punição de crimes cometidos antes disso, pois, eles já podem estar prescritos. "Em relação aos fatos ocorridos nos governos anteriores (aos do PT), para condenar alguém tem que ter uma pena por um crime maior do que oito anos", explicou Galvão, lembrando que, pela lei brasileira, o prazo para a prescrição dos crimes depente do tamanho da pena e que nem na Lava Jato os réus foram condenados a oito anos de prisão por um único crime (as condenações na operação, quase sempre, envolvem mais de um crime, aumentando assim o tempo total da pena).

Outros partidos. Apesar das dificuldades técnicas para investigar os crimes mais antigos, os procuradores também têm reiterado que as investigações já indicaram crimes cometidos por outros partidos, inclusive da oposição ao governo federal. "Quando a oposição teve poder sobre a Petrobrás, ele também foi beneficiada (no esquema de corrupção)", afirmou Galvão, em referência ao episódio relatado pelos delatores de que o então presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (morto em 2014), pediu R$ 20 milhões ao ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa para interromper os trabalhos da CPI da Petrobrás no Senado, em 2009. O PSDB vem negando qualquer envolvimento em irregularidades.

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