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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

AMADORISMO POLÍTICO


Apesar de termos apoiado a Presidente Dilma, a muito tempo abrimos com ela. Esse blog não mais se coaduna com o atual governo principalmente depois do leilão do campo de Libra e das tentativas de desmonte contra a Petrobras além do saque aos seus cofres, com cobranças de impostos indevidos.

APESAR DE INGÊNUO, DELCÍDIO AMARAL PARECE BEM ESPERTO. CARA DE BOBO É QUE NÃO TEM.

Entretanto observando a atuação do PT nos escandaliza o amadorismo com que o PT tem tratado as questões que envolvem a operação LAVA JATO. É de uma ingenuidade tal que passa-nos a impressão que o próprio PT quer se destruir.


Qualquer político que tenha um pouco de experiência ou qualquer mafioso ou até mesmo um motorista na rua que é abordado por um guarda, sabe que jamais se deve abrir o jogo em um diálogo que envolve corrupção, principalmente com alguém que não se conhece, e que portanto não se pode ter certeza de qual será a sua reação ante a "oferta". Portanto o diálogo deve ser trocado em código sem expor explicitamente a intenção deliberada.

DEVEDORES DA INVESTIGAÇÃO LAVAJATO


Dessa forma se um guarda é abordado para "facilitar" uma "vista grossa" ante um ilícito qualquer, fala-se aquela "famosa" frase. "O QUE O SENHOR PODE FAZER POR MIM?" Isso a rigor não significa nenhuma oferta mas para um bom entendedor meia palavra basta. Além do mais políticos de elevado escalão, que ocupam posições que poderiam ser altamente comprometidas ante um comportamento ilícito, jamais deveriam tratar pessoalmente de assuntos de elevado comprometimento. Deveriam designar assessores de sua confiança para fazer as abordagens, nunca falando em nome do "CHEFE", mas sempre em seu próprio nome, e até o relacionamento com esses assessores não deveria ser explícito.

Lembro-me por exemplo da frase que um certo mafioso disse a um assessor a respeito de alguém que desejava eliminar. Ele disse apenas. "NÃO QUERO MAIS VER AQUELE SUJEITO". Isso era uma senha para dizer "ELIMINE-O". Mas se essas suas palavras fossem gravadas, ninguém poderia baseado nelas poder afirmar que ali naquele momento foi ordenado um assassinato.

Esses pequenos macetes são muito óbvios para a minha geração que cresceu na esteira da corrupção generalizada que o regime militar tornou parte da cultura Brasileira.

O PODEROSO CHEFÃO JAMAIS FALAVA AO TELEFONE

É por essa razão que Roberto Jefferson referiu-se aos ratos magros quando se referia ao PT. São ratos que ainda não aprenderam a roubar como os ratos gordos da estirpe do PSDB de FHC e do seu próprio PTB partido fisiológico que nada guarda das origens da legenda fundada por Getúlio Vargas.

Entretanto diante de tanta ingenuidade que foi a de praticar um crime na presença de um rapaz leigo que ninguém poderia a rigor prever qual seria a reação que afinal acabou por ser a "pior" ou "melhor" possível dependendo de qual lado se está, fica da minha parte a suspeita de que isso possa ser proposital, porque a direita precisa sempre de um escândalo para tirar do poder de vez um partido que representa o povão, o trabalhador.

E nada melhor para gerar um escândalo do que causa-lo por pessoas de dentro do partido. Mas como? Cooptando-as. Para mim isso tudo pode ter sido uma grande armação com o fim de criar um ambiente cada vez mais adverso para o PT. E os escândalos geradas por pessoas do próprio PT não vem de hoje. São já de muito, muito tempo. Roberto Jefferson foi um dos primeiros BOIS DE PIRANHA dessa novela. Imolou-se para detonar o PT, e muitos outros devem estar nesse momento recebendo gordas propostas financeiras para detonar o PT por dentro.


É a velha tática da CIA, mas a mim eles não enganam.


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