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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

AGROTÓXICOS - VENENOS CONSENTIDOS.

Agradecemos ao companheiro Chico Braga que colaborou na elaboração dessa matéria.


A algum tempo divulgamos aqui uma matéria sobre a MONSANTO, a famosa empresa que fabrica AGROTÓXICOS, uma multinacional que aqui no Brasil atende pelo nome de AGROCERES.

Companhia Monsanto é uma indústria multinacional de agricultura e biotecnologia. Situada nos Estados Unidos, é hoje, em sua maior parte, francesa. É a líder mundial na produção do herbicida glifosato, vendido sob a marca Roundup. Também é, de longe, o produtor líder de sementes geneticamente modificadas (transgênicos), respondendo por 70% a 100% do market share para variadas culturas. A Agracetus, subsidiária da Monsanto, se concentra na produção de sojaRoundup Ready para o mercado. No Brasil, sua sede está instalada na cidade de São Paulo e compreende também a indústria de sementes Agroceres. Em setembro de 2007 a companhia comprou a Agroeste Sementes, uma empresa brasileira de sementes de milho. No ano de 2008, adquiriu a CanaVialis cujo foco é o melhoramento genético de cana-de-açúcar e a Alellyx, empresa de biotecnologia, unificadas sobre a marca CanaVilis Monsanto, com sede na cidade deCampinas. Além disso, a Monsanto já possuía a brasileira Monsoy desde 1997
O MUNDO SEGUNDO A MONSANTO

Essa empresa se utiliza de uma estratégia para erradicar a produção de alimento orgânico e implementar a produção de alimentos transgênicos, além de produzir agrotóxicos.
No Brasil, a venda de agrotóxicos saltou de US$ 2 bilhões para mais de US$7 bilhões entre 2001 e 2008, alcançando valores recordes de US$ 8,5 bilhões em 2011 . Assim, já em 2009, alcançamos a indesejável posição de maior consumidor mundial de agrotóxicos, ultrapassando a marca de 1 milhão de toneladas, o que equivale a um consumo médio de 5,2 kg de veneno agrícola por habitante.
Os alimentos seriam geneticamente modificados para aceitarem a aplicação de agrotóxicos que matariam as plantas não geneticamente modificadas.

Verifica-se então que há uma preocupação em aumentar o lucro e uma preocupação nula com relação a questão da saúde.

O que hoje se chama de trigo
não é mais trigo, mas uma outra coisa.
Totalmente modificada geneticamente.
Os alimentos transgênicos são modificados para proporcionar lucro, sem a mínima preocupação com a saúde. 

Dessa forma, o trigo que poderia ser geneticamente modificado para ter menos glúten que é enormemente prejudicial à saúde, é modificado para ter mais gluten, porque o glúten proporciona mais crocância e preserva mais os alimentos. Por isso o pãozinho de hoje é diferente do pão que nossos avós comiam, pois tem 20 vezes mais glútem, e por isso faz muito mais mal à saúde.

Assim também os frutos estão mais doces, porque são transgênicos e aumentando a frutose e diminuindo as fibras, tornam-se indutores de glicemia elevada e passam a ser indutores de diabetes.
O GRAFICO NOS MOSTRA O CRESCIMENTO NOS ULTIMOS ANOS DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS QUE ACOMPANHAM ESTATÍSTICAMENTE O AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGROTÓXICOS.



O VENENO ESTÁ NA MESA
Vídeo famoso do cineasta Silvio Tendler que levou 
a manifestação do Ministério da Saúde.


Estamos vivendo hoje em um mundo em que a sede de lucro e a ganância tornam-nos a todos cobaias de efeitos devastadores que irão se manifestar quando para nós já for tarde demais.


Um artigo publicado no final de 2013 na revista científica Interdisciplinary Toxicology sugere forte correlação entre a utilização de herbicidas na agricultura (particularmente o glifosato) e o aumento de casos da doença celíaca.

Segundo o artigo intitulado Glyphosate, pathways to modern diseases II: Celiac sprue and gluten intolerance (Glifosato, caminhos para doenças modernas II: doença celíaca e intolerância ao glúten), além da doença celíaca e da intolerância ao glúten, o herbicida também contribuiu para o aumento da obesidade e casos de autismo, assim como outras doenças como Alzheimer e Parkinson, infertilidade, depressão e câncer.

 Algumas pessoas possuem intolerância ao glúten (doença celíaca) e não podem consumir produtos com glúten. A doença celíaca é uma doença autoimune, caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado que pode resultar na atrofia das vilosidades intestinais, com consequente má absorção intestinal e suas manifestações clínicas.
A doença celíaca interfere diretamente na absorção de nutrientes essenciais ao organismo como carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais e água. O único tratamento para a doença celíaca é a dieta isenta de glúten por toda a vida.

Landa Rodrigues, de 40 anos, trabalha na lavoura em Teresópolis na região serrana do Rio de Janeiro, desde criança. Antes ou depois da escola costumava ajudar a família na produção de verduras. Cresceu plantando mudas, pulverizando agrotóxicos e colhendo resultado do trabalho esforçado.

 Aos 20 anos, logo depois de usar um pesticida, seus olhos começaram a arder e a inchar. Landa esperou o incômodo passar mas ele não passou. Hoje encherga pouco e sempre soube que a culpa era do veneno, mesmo antes de as substâncias ganharem destaque pelos males à saúde que causam. 

Enjoos, dores de cabeça, feridas, coceiras na pele, são lembranças ruins das lembranças que ela guarda de quando as usava em sua produção já que há três anos trabalha apenas com orgânicos. Além disso vítimas de câncer são frequentes em sua região.


-Câncer aqui é igual a epidemia de dengue no Rio. 

-Não falta caso para contar, diz Landa, lembrando que pai, tio e avô morreram de câncer, o que também  ocorreu com alguns visinhos.




Finalmente o assunto recebeu a divulgação que merece. No Dia Mundial da Saúde, 8 de abril, o veneno que está em nossa mesa foi apontado pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) como causador de vários tipos de câncer – e a informação, sempre abafada, chegou aos telejornais. Relatório sobre o uso de agrotóxicos nas lavouras alerta para a gravidade do problema para a natureza, os trabalhadores e toda a população. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo: mais de um milhão de toneladas por ano, ou 5,2 kg por habitante.


Cerca de 280 estudos sobre a relação entre câncer e pesticidas vêm sendo publicados anualmente em revistas científicas internacionais – ressaltou o pesquisador do Inca Luiz Felipe Ribeiro Pinto, no lançamento do documento – quatro vezes mais que vinte anos atrás. O Inca recomenda criar políticas de controle e combate desses produtos, cujos fabricantes são isentos de impostos!, para proteger a saúde da população. Apoia o consumo de alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, e reivindica políticas públicas que apoiem a agroecologia com mais recursos – hoje, muito menores que os carreados para o agronegócio. Recorda que o país isenta de impostos a indústria produtora de agrotóxicos. Alerta que o Brasil permite o uso de agrotóxicos proibidos em outros países.


“No Brasil, a venda de agrotóxicos saltou de US$ 2 bilhões para mais de US$7 bilhões entre 2001 e 2008, alcançando valores recordes de US$ 8,5 bilhões em 2011. Assim, já em 2009, alcançamos a indesejável posição de maior consumidor mundial de agrotóxicos, ultrapassando a marca de 1 milhão de toneladas, o que equivale a um consumo médio de 5,2 kg de veneno agrícola por habitante”, informa o Inca.

Contudo, são venenos para nós e o ambiente. Para quem trabalha em contato direto com eles, o risco é de intoxicação aguda, caracterizada por irritação da pele e olhos, coceiras, dificuldades respiratórias, convulsões e até morte. Landa Rodrigues, 40 anos, desde criança trabalhadora com agrotóxicos na lavoura em Teresópolis (RJ), conta que aos 20 anos começou a sentir os olhos arderem e incharem. Nunca mais voltariam ao normal, e hoje enxerga pouco. Há muitas outras vítimas na sua região, conta. “Câncer aqui é igual epidemia de dengue no Rio. Não falta caso para contar.” Seu pai, tio e avô morreram de câncer, assim como vizinhos.


Abaixo manifestação oficial do Governo Brasileiro, reconhecendo o envenenamento progressivo da população.





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