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sexta-feira, 8 de maio de 2015

O CONGRESSO DA PATIFARIA CONTRA O TRABALHADOR.

Todos os trabalhadores do sistema Petrobras, sabem muito bem a diferença que existe entre um funcionário terceirizado e um funcionário primeirizado, ou seja aquele que é contratado pela empresa patrocinadora, dona do negócio.
a boa deputadoO Deputado Federal cearense Tiririca, eleito pela 2ª vez com grande votação pelo eleitorado de São Paulo, votou a favor dos trabalhadores.Dos 30 Deputados do PR na Câmara Federal, apenas 5 votaram contra o Projeto da Terceirização, entre os 5 está o Deputado Federal reeleito pelo Estado de São Paulo, o cearense Francisco Everardo Oliveira Silva, o nosso “TIRIRICA”. Segundo candidato a deputado federal mais votado nas eleições de 2014, com 1.016.796 votos, o deputado federal Tiririca foi reeleito, e parece-me que faz por merecer o “voto do trabalhador brasileiro.”Fonte: Sobral Agora.  
No primeiro caso, o terceirizado, normalmente é contratado por uma empresa sem estruturação, muitas das vezes, alguém que montou um negócio de ultima hora para lograr participar de uma licitação. Oferece algumas vezes um orçamento pífio, visando obter a vantagem orçamentária necessária para vencer a licitação e não pode garantir que aquele orçamento realmente dará para cobrir com a enormidade do desafio à frente que representa a vitória na licitação.

O pior disso é que se o orçamento for vencedor essa empresa por lei terá o direito de assumir esse contrato, mesmo que não seja a preferida da empresa patrocinadora, mesmo que seja uma empresa de fundo de quintal, sem nenhuma estrutura ou tradição.

Para que não se veja obrigada a ter à frente de suas atividades, empresas indesejadas,  a patrocinadora procura estabelecer exigências na licitação, estabelecendo regras que regulem o capital da empresa, os direitos trabalhistas, as exigências em relação ao produto a ser contratado sejam serviços, sejam maquinas e equipamentos em si.

Entretanto nem sempre a empresa patrocinadora logra êxito nessa empreitada. Já tivemos inúmeros casos de uma certa empresa que preferimos não mencionar, que não era a desejada ou a vencedora da licitação, mas entrou na justiça para reivindicar o direito de vencer a licitação porque se julgava atendendo todas as regras e exigências da licitação tendo sido a sua oferta a de menor valor, e logrou êxito judicial, ganhando a demanda e passando a ser a dona do contrato, embora a empresa patrocinadora, no caso a Petrobras, não desejasse seus produtos pelo histórico de problemas com aquele tipo de produto, daquela empresa. 


Óbvio está que se uma empresa se vê cerceada no seu orçamento contratado por se submeter a injunção de um sistema de licitação, procurará diminuir seu orçamento, e um dos lugares em que certamente irá proceder a essa redução de custos é na mão de obra, principalmente se esse for seu produto oferecido.

Mas como reduzir custos com a mão de obra?

Primeiramente serão contratados os funcionários mais baratos que o mercado possa oferecer, e isso é feito, não contratando mão de obra experiente, pois essa é mais cara. Muitas dessas empresas contratam mão de obra não qualificada, muitas das vezes até sem formação, não se preocupando com a qualidade.

RESULTADO: 
  • Serviço de qualidade inferior.
  • Aumento no número de acidentes (Pela falta de preparo dos profissionais.)
  • Rotatividade acelerada, impedindo a formação de funcionários com experiência.
  • Deterioração das relações trabalhistas pela perda de direitos, pois é óbvio que essas empresas procurarão reduzir ao máximo os direitos dos funcionários.


Outro diferencial importante é que os contratos são por tempo determinado, sendo que daqui a três ou quatro anos, nova rodada de licitação será feita e a empresa até então prestadora de serviço é normalmente derrotada por uma outra empresa que oferece normalmente um orçamento mais baixo.


 Consequentemente toda a mão de obra é demitida, produzindo-se dessa forma insegurança.

  • Insegurança nas relações trabalhistas
  • Insegurança na vida particular do funcionário que não poderá assumir compromissos como por exemplo, comprar uma casa própria, pois não sabe se daqui a alguns anos estará empregado.
  • Instabilidade familiar.
  • Incerteza com relação ao futuro pois com o avanço da idade, nenhum funcionário pode garantir que uma vez demitido poderá ser recontratado.
  • Gastos para o governo, pois a fila do seguro desemprego aumenta.
  • Problemas sociais, pois pessoas desajustadas, geram sociedades desajustadas.


Emprego, e empregabilidade normalmente só é conquistado, quando se trabalha em uma empresa idônea e primeirizado. Trabalhar em empresa terceirizada nesse país é BICO, ou seja é um jeitinho para não ficar desempregado.
Essa é a realidade.

Empresas como a Petrobras, e outras, cumprem um importante papel social quando oferecem empregos estáveis e remunerados acima da média do mercado, contribuido dessa forma para uma estabilidade social. Para que a sociedade possa oferecer aos seus cidadãos, pelo menos para aqueles que se esforçaram e foram capazes de passar em um concurso, um emprego com parâmetros mínimos de dignidade e estabilidade.



Caso isso não fosse possível, competências iriam se perder, talvez em meandros duvidosos ou criminosos.



Um exemplo é o que ocorre hoje com a carreira do magistério. Quem quer ser professor? Sómente aqueles que tem vocação e querem por vocação. Ninguém hoje em sã consciência quer se esforçar e estudar para ser professor, porque essa foi uma profissão sucateada.

Terceirização para as atividades fins é hoje um retrocesso que sairá caro para todo mundo. Sai caro para o trabalhador por motivos óbvios. Sai caro para o empregador pela perda da qualidade, pelo aumento dos acidentes e porque no final das contas ele não tem ganho financeiro nenhum com isso, pois está comprovado que ficam elas por elas, além da incapacidade de formar mão de obra experiente e qualificada. 

DEPUTADOS QUE VENDERAM SEU VOTO. MALUF  NEM  PRECISA APRESENTAR. LADRÃO, EMPRESÁRIO, APANIGUADO DA DITADURA MILITAR, E OUTROS VAGABUNDOS, DENTRE OS QUAIS O PAULINHO DA FORÇA. QUEIMADO PARA SEMPRE.

Sai caro para o governo porque aumenta a fila do seguro desemprego e dos acidentados do INSS, além da queda da arrecadação dos salários que agora serão minguados, e os empresários, esses sabem como ludibriar o leão.

ÓBVIAMENTE, TODOS CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

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