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sábado, 5 de novembro de 2011

O TEMPO DA BOA NOVA NO MUNDO ROMANO.


JULIO CESAR

Debruçando-nos sobre os livros de história podemos verificar que são encharcados de sangue e guerras em uma infindável luta pelo poder. Lutas que envolvem exércitos, vinganças, disputas, traições, assassinatos. A lei dos mais fortes e mais temidos prevaleciam. 

A História Romana por exemplo nos mostra o guerreiro General Julio César que tinha alguns princípios de humanidade, (Já que tivera a capacidade de perdoar e não aceitar o assassinato de Pompeu que fora derrubado do poder por ele.) ser brutalmente traído e assassinado por políticos que disputavam o poder e sentiam o então imperador Julio Cesar como um inconveniente. O poder tem dissabores. Basta contemplar a história, porque o verdadeiro poder é o poder de Deus.
ASSASSINATO DE JULIO CESAR

Mas em meio ao mar de sangue que era a regra de então, houve sobre a humanidade um tempo de paz. Um tempo de Beleza, um tempo de luz, uma pausa para o amor.

É que o Cordeiro que já havia sido profetizado a 800 anos antes pelo profeta Miquéias, estava se aproximando da terra.

(Miquéias 5:2) -  E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. 

OTAVIO 
Essa tempo de intervalo entre a barabárie e uma pausa para o amor foi o tempo de Otávio, o tempo em que Jesus se aproximava de encarnar na Terra entre os homens.

Os historiadores do Império Romano sempre observaram com espanto os profundos contrastes da gloriosa época de Augusto. 

Caio Júlio César Otávio chegara ao poder, não obstante o lustre de sua notável ascendência, por uma série de acontecimentos felizes. As mensalidades mais altas da antiga República não acreditavam no seu triunfo. Aliando-se contra a usurpação de Antônio, com os próprios conjurados que haviam praticado o assassínio de seu pai adotivo, suas pretensões foram sempre contrariadas por sombrias perspectivas. Entretanto, suas primeiras vitórias começaram com a instituição do triunvirato e, em seguida, os desastres de Antônio, no Oriente, lhe abriram inesperados caminhos.
Como se o mundo pressentisse uma abençoada renovação de valores no tempo, em breve todas as legiões se entregavam, sem resistência, ao filho do soberano assassi nado.
Esta foto mostra as colinas rochosas e os campos dos pastores em primeiro plano, com a atual cidade de Belém ao fundo. 
Uma nova era principiara com aquele jovem enérgico e magnânimo. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonia e de júbilo, depois de guerras seculares e tenebrosas. 

Por toda parte levantavam-se templos e monumentos preciosos. O hino de uma paz duradoura começava em Roma para terminar na mais remota de suas províncias, acompanhado de amplas manifestações de alegria por parte da plebe anônima e sofredora. 

A cidade dos Césares se povoava de artistas, de espíritos nobres e realizadores. Em todos os recantos, permanecia a sagrada emoção de segurança, enquanto o organismo das leis se renovava, distribuindo os bens da educação e da justiça. 

No entanto, o inesquecível Imperador era franzino e doente. Os cronistas da época referem-se, por mais de uma vez, às manchas que lhe cobriam a epiderme, transformando-se, de vez em quando, em dardos dolorosos. 
Em Nova York o Metropolitan Museum of art exibe esculturas Romanas, excepcionais obras de arte que retratam a época da explosão de arte do Império Romano.
Este museu imperdível que fica na quinta avenida, à beira do Central Park, é completo e encantador. O prédio foi construído em 1820 e é maravilhoso visto por dentro e por fora. Ele é um dos maiores e mais importantes museus do mundo, com uma vasta coleção de pinturas européias. Toda terça e quinta as 11:00 hs tem um guia que faz um tour de 1 hora pelo museu (basta pedi-lo na recepção do museu), e o que é melhor, falando em português. A única coisa é que se você não tiver um bom preparo físico pode cansar bastante.  É um espetáculo pois pode-se andar por todo o museu rapidamente com o guia e depois com bastante calma voltar aos lugares de nosso real interesse já com uma ótima noção de onde ficavam suas localizações sem perder tempo.

Otávio nunca foi senhor de uma saúde completa. Suas pernas viviam sempre enroladas em faixas e sua caixa torácica convenientemente resguardada contra os golpes de ar que lhe motivavam incessantes resfriados. Com freqüência, queixava-se de enxaquecas, que se faziam seguir de singulares abatimentos. 

Não somente nesse particular padecia o Imperador das extremas vicissitudes da vida humana. Ele, que era o regenerador dos costumes, o restaurador das tradições mais puras da família, o maior reorganizador do Império, foi obrigado a humilhar os seus mais fundos e delicados sentimentos de pai e de soberano, lavrando um decreto de banimento de sua única filha, exilando-a na Ilha de Pandatária, por efeito da sua vida de condenáveis escândalos na Corte, sendo compelido, mais tarde, a tomar as mesmas providências em relação à sua neta. Notou que a companheira amada de seus dias se envolvia, na intimidade doméstica, em contínuas questões de envenenamento dos seus descendentes mais diretos, causando a ele, assim, na família, a mais angustiosa ansiedade do coração. 

Apesar de tudo, seu nome foi dado ao século ilustre que o vira nascer. Seus numerosos anos de governo se assinalaram por inolvidáveis iniciativas. A alma coletiva do Império nunca sentira tamanha impressão de estabilidade e de alegria. A paisagem gloriosa de Roma jamais reunira tão grande número de inteligências. É nessa época que surgem Vergílio, Horário, Ovídio, Salústio, Tito Lívio e Mecenas, como favoritos dos deuses. 

Em todos os lugares lavravam-se mármores soberbos, espiendiam jardins suntuosos, erigiam-se palácios e santuários, protegia-se a inteligência, criavam-se leis de harmonia e de justiça, num oceano de paz inigualável. Os carros de triunfo esqueciam, por algum tempo, as palmas de sangue e o sorriso da deusa Vitória não mais se abria para os movimentos de destruição e morticínio. 

CAIO OTAVIO
O próprio Imperador, muitas vezes, em presidindo às grandes festas populares, com o coração tomado de angústia pelos dissabores de sua vida íntima, se surpreendeu, testemunhando o júbilo e a tranqüilidade geral do seu povo e, sem que conseguisse explicar o mistério daquela onda interminável de harmonia, chorando de comoção, quando, do alto de sua tribuna dourada, escutava a famosa composição de Horácio, onde se destacavam estes versos de imorredoura beleza:  

Ó Sol fecundo, 
Que com teu carro brilhante 
Abres e fechas o dia!... 

Que surges sempre novo e sempre igual! 
Que nunca possas ver 
Algo maior do que Roma. 

É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. 

Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza. 

Acercavam-se de Roma e do mundo não mais espíritos belicosos, como Alexandre ou Aníbal, porém outros que se vestiriam dos andrajos dos pescadores, para servirem de base indestrutível aos eternos ensinos do Cordeiro. 

Imergiam nos fluidos do planeta os que preparariam a vinda do Senhor e os que se transformariam em seguidores humildes e imortais dos seus passos divinos. 

É por essa razão que o ascendente místico da era de Augusto se traduzia na paz e no júbilo do povo que, instintivamente, se sentia no limiar de uma transformação celestial. 

la chegar à Terra o Sublime Emissário. Sua lição de verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bênçãos magníficas e confortadoras. A Humanidade vivia, então, o século da Boa Nova. Era a “festa do noivado” a que Jesus se referiu no seu ensinamento imorredouro. 

Depois dessa festa dos corações, qual roteiro indelével para a concórdia dos homens, ficaria o Evangelho como o livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria. 

E, para que essas características se conservassem entre os homens, como expressão de sua sábia vontade, Jesus recomendou aos seus apóstolos que iniciassem o seu glorioso testamento com os hinos e os perfumes da Natureza, sob a claridade maravilhosa de uma estrela a guiar reis e pastores à manjedoura rústica, onde se entoavam as primeiras notas de seu cântico de amor, e o terminassem com a luminosa visão da Humanidade futura, na posse das bênçãos de redenção. 

É por esse motivo que o Evangelho de Jesus, sendo livro do amor e da alegria, começa com a descrição da gloriosa noite de Natal e termina com a profunda visão da Jerusalém libertada, entrevista por João, nas suas divinas profecias do Apocalipse.

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