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quarta-feira, 14 de julho de 2010

OS PSICOPATAS ESTÃO EM TODA PARTE




Imagine um mundo em que uma em cada 25 pessoas seja um psicopata: Não sinta compaixão, empatia ou amor, não tenha nenhum vestígio de emoção e seja capaz de enganar, manipular, roubar e até matar para atingir seus objetivos.

Se você acha que essa é a descrição de um assustador suspense psicológico, está completamente enganado – trata-se da nossa realidade. Apesar de a pasicopatia ser mais comum do que se imagina, a maioria das pessoas não sabe nada sobre esse distúrbio e é incapaz de reconhecer os psicopatas não violentos que nos cercam.
Você conhece algum psicopata? Pense bem antes de responder que não. Quando ouvimos essa palavra logo pensamos em criminosos violentos, serial killers, como vemos na TV ou no cinema. Mas a verdade é que nem todos eles são assim.

Psicopatia e o termo mais popular para nos referirmos à sociopatia, distúrbio que se caracteriza pela falta de consciência e que é bem mais comum do que se imagina, atingindo uma em cada 25 pessoas.

Entre seus principais “sintomas”  estão a incapacidade de adequação às normas sociais, falta de sinceridade, e tendência à manipulação; impulsividade; irresponsabilidade persistente e ausência de remorso.

O termo “psicopata” caiu na boca do povo, embora na maioria das vezes seja usado de forma equivocada. Na verdade, poucos transtornos são tão incompreendidos quanto a personalidade psicopática.
Descrita pela primeira vez em 1941 pelo psiquiatra americano Hervey M. Cleckley, do Medical College da Geórgia, a psicopatia consiste num conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos. Encantadoras à primeira vista, essas pessoas geralmente causam boa impressão e são tidas como “normais” pelos que as conhecem superficialmente.
No entanto, costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança. Com freqüência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio. Os psicopatas não sentem culpa. Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas.  Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos, isso é são incuráveis, seu comportamento doentio e vicioso fara com que ele novamente refaça tudo o que fez no passado, pois são forçados a isso pela sua natureza.

O cérebro do psicopata


Não é de surpreender, portanto, que haja um grande número de psicopatas nas prisões. Estudos indicam que cerca de 25% dos prisioneiros americanos se enquadram nos critérios diagnósticos para psicopatia. No entanto, as pesquisas sugerem também que uma quantidade considerável dessas pessoas está livre. Alguns pesquisadores acreditam que muitos sejam bem-sucedidos profissionalmente e ocupem posições de destaque na política, nos negócios ou nas artes.

Os sociopatas são incapazes de aprender com a punição, e de modificar seus comportamentos. Quando eles descobrem que seu comportamento não é tolerado pela sociedade, eles reagem escondendo-o, mas nunca o suprimindo, e disfarçando de forma inteligente as suas características de personalidade. Por isso, os psiquiatras usaram no passado o termo "insanidade moral" ou "insanité sans délire" para caracterizar esta psicopatologia. Um sociopata clássico foi Donatien-Alphonse-François de Sade (1740-1814), um nobre francês cujas preferências sexuais perversas e novelas (tais como Justine) originaram o termo sadismo.


Claro, a maioria das pessoas com DPA (Disturbio da Personalidade Antisocial)  não é criminosa e é capaz de se controlar dentro dos limites da tolerabilidade social. Eles são considerados somente como "socialmente perniciosos", ou têm personalidade odiosas, e cada um de nós conhece alguém que se ajusta a esta descrição. Políticos corruptos e cínicos, que sobem rapidamente na carreira, líderes autoritários, pessoas agressivas e abusadoras, etc., estão entre eles. Uma característica comum é que eles se engajam sistematicamente em enganação e manipulação de outros para ganhos pessoais. De fato, muitos sociopatas não-violentos e adaptados podem ser encontrados em nossa sociedade. Um estudo epidemiológico do NIMH registrou que somente 47% daqueles que eram caracterizados como tendo DPA tinham uma história de processo criminal significativo. Os eventos mais relevantes para estas pessoas ocorrem na área de problemas de trabalho, violência doméstica, tráfico e dificuldades conjugais severas. Muitas pessoas evitam indivíduos com este distúrbio de personalidade porque eles são irritáveis, argumentadores e intimidadores. Seu comportamento frequentemente é rude, impredizível e arrogante.




Para atingir seus objetivos o sociopata é capaz de mentir, roubar, manipular e até matar sem sentir culpa alguma.  Talvez seja um marido agressivo, um pai que maltrata os filhos ou um chefe que humilha os funcionários.

Embora saibam o que é certo ou errado, os sociopatas simplesmente não se importam com isso. Conhecem as regras da sociedade e entendem como nós, pessoas com consciência, agimos e pensamos – e lançam, mão disso para nos manipular e circular despercebidos em nosso meio.

Sociopatas violentos ocasionam um alto preço para a sociedade humana. Nos EUA, mais da metade dos policiais mortos por criminosos eram vítimas de sociopatas. O DPA (Disturbio da Personalidade Antisocial)  é comum entre dependentes de drogas, mulheres e crianças, gangsters, terroristas, sádicos, torturadores, etc. Além disso, "os psicopatas são aproximadamente três vezes mais propensos a recidivar - ou quatro vezes mais propensos a recidivar violentamente do que os não sociopatas", de acordo com um estudo recente. Citando novamente o Dr Robert Hare: "É enorme o sofrimento social, econômico e pessoal causado por algumas pessoas cujas atitudes e comportamento resultam menos das forças sociais do que de um senso inerente de autoridade e uma incapacidade para conexão emocional do que o resto da humanidade. Para estes indivíduos - os psicopatas - as regras sociais não são uma força limitante, e a idéia de um bem comum é meramente uma abstração confusa e inconveniente".
Renato M.E. Sabbatini, PhD. neurocientista e especialista em Informática Biomédica, doutor pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado no Instituto de Psiquiatria Max Planck em Munique, na Alemanha. Atualmente, é diretor do Núcleo de Informática Bimédica da Unicamp e professor de Informática Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas, (Campinas, Brasil). Email: sabbatin@nib.unicamp.br


Além disso, sob situações de stress, tais como em guerras, pobreza geral e quebra da economia, surtos epidêmicos ou brigas políticas, etc., os sociopatas podem adquirir o status de líderes regionais ou nacionais e sábios, tais como Adolf Hitler, Stalin, Saddam Hussein, Idi Amin, etc. Quando eles alcançam posições de poder, eles podem causar mais danos do que como indivíduos.
A sociopatia é reconhecida precocemente em um indivíduo: ela começa na infância ou adolescência e continua na vida adulta (o diagnóstico é possível em torno de 15 a 16 anos). Crianças sociopatas manifestam tendências e comportamentos que são altamente indicativos de seu distúrbio. Por exemplo, eles são aparentemente imunes a punição dos pais, e não são afetados pela dor. Nada funciona para alterar seu comportamento indesejável, e consequentemente os pais geralmente desistem, o que faz a situação piorar. Os sociopatas violentos mostram uma história de torturar pequenos animais quando eles eram crianças e também vandalismo, mentiras sistemáticas, roubo, agressão aos colegas da escola e desafio à autoridade dos pais e professores.

No entanto, apenas uma pequena fração dos sociopatas se desenvolve em criminosos violentos, estrupradores e assassinos seriais. Em casos mais severos, a doença pode evoluir para canibalismo e rituais sádicos de tortura e morte, frequentemente de natureza bizarra. Há um amplo consenso que estas formas extremas de sociopatia violenta são intratáveis e que seus portadores devem ser confinados em celas especiais para criminosos insanos por toda a vida.Um sociopata típico deste tipo foi retratado por Dr. Hannibal "O Canibal" Lecter no filme e livro "O Silêncio dos Inocentes".
A Hipótese do Cérebro Frontal




Como os indivíduos sociopatas têm alterações marcantes em relação aos outros seres humanos, é natural que se devesse investigar primeiro se a parte do cérebro que é responsável por este tipo de comportamento também teria alguma anormalidade significativa.




Muitos comportamentos associados às relações sociais são controlados pela parte do cérebro chamada lobo frontal, que está localizado na parte mais anterior dos hemisférios cerebrais. Todos os primatas sociais desenvolveram bastante o cérebros frontal, e a espécie humana tem o maior desenvolvimento de todos. Auto-controle, planejamento, julgamento, o equilíbrio das necessidades do indivíduo versus a necessidade social, e muitas outras funções essenciais subjacente ao intercurso social efetivo são mediadas pelas estruturas frontais do cérebro (veja o artigo da dra. Silvia Cardoso "A Arquitetura Externa do Cérebro" na revista Cérebro & Mente para entender o que é o cérebro frontal).


As principais subdivisões do encéfalo humano. As áreas frontais incluem o lobo frontal (sua porção anterior é chamada de área pré-frontal), o córtex motor (responsável pelo controle voluntário do movimento muscular) e o córtex sensorial (que recebe a informação sensorial vinda principlamente do tato, vibração, dor, propriocepção e sensores de temperatura). Existem áreas separadas para olfação, gosto, visão e audição. A área de Broca é uma área especializada, responsável pela expressão motora da fala.


Há muito tempo que os neurocientistas sabem que as lesões desta parte do cérebro levam a déficits severos em todos estes comportamentos. O uso abusivo da lobotomia pré-frontal como uma ferramenta terapêutica pelos cirurgiões em muitas doenças mentais nas décadas de 40 e 50, forneceu dados mais que suficientes aos pesquisadores para implicar o cérebro frontal na gênese das personalidades antissociais (veja meu artigo sobre a história da psicocirurgia na segunda edição da Cérebro & Mente.
Ilustração da leucotomia transorbital, uma operação cirúrgica que foi amplamente utilizada nos anos 50 para executar lobotomia pré-frontal em muitos tipos de doença mental. Desenvolvido pelo neurocirurgião americano Walter Freeman, ela consistia em inserir uma lâmina no teto ósseo de uma das órbitas usando um martelo e anestesia local. O movimento da lâmina lesava conexões importantes entre as áreas frontais e o resto do cérebro.


Existem muitos exemplos de pessoas que adquiriram personalidades sociopáticas devido a lesões patológicas do cérebro, tais como tumores. Por exemplo, um estudo de caso em 1992 descreveu um paciente que desenvolveu alterações de personalidade, as quais se assemelhavam fortemente a um distúrbio de personalidade antissocial, após a remoção cirúrgica de um tumor na glândula hipófise, o qual provocou danos a uma parte do lobo frontal chamado córtex órbito frontal esquerdo. Neste caso, testes neuropsicológicos e de personalidade não revelaram qualquer déficit cognitivo ou psicopatologia.



Antonio and Hanna Damasio, dois notáveis neurologistas e pesquisadores da Universidade de Iowa, investigaram na última década as bases neurológicas da psicopatologia. Eles mostraram em 1990, por exemplo, que indivíduos que tinham se submetido a danos do córtex frontal ventromedial (e que tinham personalidades normais antes do dano) desenvolveram conduta social anormal, levando a consequências pessoais negativas. Entre outras coisas, eles apresentaram tomada de decisões inadequadas e habilidades de planejamento, as quais são conhecidas por serem processadas pelo lobo frontal do cérebro.




Reconstrução computadorizada da destruição do cérebro de Phineas Gage pela barra de ferro.



Os Damasios também reconstituíram neurológicamente o primeiro caso conhecido de alteração de personalidade devido a uma lesão frontal no cérebro, observado no século XIX. Phineas Gage, um supervisor de obras ferroviárias, perdeu parte de seu cérebro com uma barra de ferro que atravessou seu crânio quando uma carga explosiva foi colocada acidentalmente (veja meu artigo sobre este caso na revista Cérebro & Mente e também o website que registra o 150o. aniversário do acidente). Ele sobreviveu por muitos anos ao extenso trauma, mas tornou-se uma pessoa inteiramente nova, abusiva e agressiva, irresponsável e mentirosa, incapaz de imaginar e planejar, e completamente diferente de sua formação (de acordo com um contemporâneo, "Phineas não é mais o Phineas").

Baseado em uma sofisticada reconstrução computadorizada da possível extensão do dano cerebral, Gage parece ter sofrido uma lesão no córtex frontal ventromedial, em um lugar muito similar àqueles dos modernos pacientes de Damásio.



Por que o cérebro frontal parece ser tão importante na gênese de indivíduos antissociais?

Uma hipótese provável é que quando não existe punição, ou quando a pessoa é incapaz de ser condicionada pelo medo, devido a uma lesão no córtex órbito-frontal, por exemplo, ou devido a baixa atividade neural nesta área, então ele desenvolve uma personalidade antissocial.


Pesquisas com animais têm mostrado que o córtex órbito-frontal direito está envolvido no medo condicionado. Por exemplo, quando um rato é punido com um choque elétrico cada vez que uma luz pisca em sua gaiola, ele sente medo, por associar aquele estímulo à punição. Seres humanos normais aprendem muito cedo na vida a evitar comportamentos antissociais, porque eles são punidos por isso e também porque eles possuem circuitos cerebrais para associar o medo da punição (sentimento da emoção) à supressão do comportamento. Este parece ser um elemento chave no desenvolvimento da personalidade.


Felizmente, temos agora uma maneira mais direta de visualizar a função cerebral, e que tem conduzido a uma notável explosão em nosso conhecimento sobre o funcionamento interno do cérebro do psicopata nos últimos dois ou três anos: a tomografia PET.




Com anos de experiência no atendimento a vitimas de psicopatas, a Doutora Martha Stout traça um retrato preciso desses indivíduos, ensina como identifica-los e ensina 13 regras para nos defendermos da ameaça que eles representam. Lançado em 2005 nos Estados Unidos e publicado em vários países, “MEU VISINHO É UM PSICOPATA” se tornou uma referência sobre o assunto e ganhou o prêmio Books a Better Life (Livros para uma Vida Melhor) daquele mesmo ano por sua sinificativa contribuição a sociedade.



Um profissional ambicioso, que passa por cima de todos para conquistar o sucesso, um executivo que maquia o balanço da empresa e inventa mentiras sobre os colegas, ou alguém que vive às custas dos outros – todos eles têm algo em comum: não possuem consciência, a característica mais fundamental dos seres humanos.



No livro de MARTHA STOUT, PHD em psiquiatria cujo nome é “MEU VISINHO É UM PSICOPATA”, é descrito o que é esse transtorno quase inimaginável para a maioria das pessoas, e é ensinado a identificar esses indivíduos maléficos que podem estar onde menos se imagina. Inclusive aqui entre nós.



Os Psicopatas e Sociopatas tem uma vantagem em relação à maioria das pessoas. É que não tem consciência e por isso podem agir livremente sem receio do sentimento de culpa que atinge 96 por cento das pessoas. Isso dá a eles uma grande vantagem pois podem sem receio fazer intrigas, falsificar documentos e situações, e até matar sem que sintam pena ou remorso, ou ao menos tenham o sono atrapalhado. Em geral eles fazem essas coisas. Tem uma noção perfeita das leis sociais, e suas regras e as compreendem, mas utilizam seu QI em geral bem dotado para atingir seus objetivos sem serem de preferência descobertos. Sabem que são diferentes das outras pessoas e fingem ter consciência para se passarem desapercebidos.



Muitas pessoas só descobrem que estão diante de um Psicopata, quando já é iminente a sua morte.

CARACTERÍSTICAS
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria

1 – Incapacidade de adequação às normas sociais.
2 – Falta de sinceridade e tendência à manipulação.
3 – Impulsividade. Falta de planejamento prévio.
4 – Irritabilidade; agressividade.
5 – Permanente negligência com a própria segurança e a dos outros.
6 – Irresponsabilidade persistente.
7 – Ausência de remorso após magoar, maltratar ou roubar outra pessoa.



A combinação de  três desses “sintomas” já é suficiente para levar muitos psiquiatras a considerarem o distúrbio.



Outros pesquisadores e médicos chamam a atenção para outras características dos sociopatas dentro do grupo.



Um dos traços mais freqüentes observados é o desembaraço e um charme superficial que tornam o verdadeiro sociopata sedutor para algumas pessoas, figurativa ou  literalmente – uma espécie de brilho ou carisma que, a princípio, pode fazê-lo mais encantador ou interessante do que a maioria dos indivíduos normais à sua volta. Ele é mais espontâneo, mais envolvente, de alguma forma mais “complexo”, sexy ou divertido do que qualquer outra pessoa. Às vezes esse carisma sociopático vem acompanhado de uma idéia exagerada do próprio valor que soa atraente de início, mas que, depois de um exame mais detalhado acaba parecendo estranho e até mesmo risível. (“Um dia o mundo vai perceber que sou especial” ou “Você  sabe que, depois de mim , nenhum outro amante vai satisfazê-la”.)



Alguns personagens da História, psicopatas, que atingiram culminâncias de FAMA ou PODER são notórios. NERO, HITLER e ALL CAPONE por exemplo.




Algumas pessoas sentem especial atração por personagens psicóticos. São aquelas pessoas que não gostam de pessoas “BEM RESOLVIDAS”. Gostam antes de pessoas “COMPLICADAS”. São em verdade pastos perfeitos para os personagens PSICÓTICOS.





Os Psicopatas tem necessidade de estímulo maior do que o normal, o que os leva a frequentemente correr riscos sociais, financeiros ou jurídicos. Costumam ser capazes de induzir outras pessoas a acompanha-los em empreitadas arriscadas e, como grupo, são conhecidos por mentir e enganar de modo exagerado e doentio, assim como estabelecer uma relação parasitária com seus “amigos”.





Independente de quão INSTRUIDOS ou bem posicionados sejam na idade adulta podem apresentar um histórico de problemas comportamentais precoces, que as vezes inclui o uso de drogas ou episódios de delinqüência juvenil e no qual a incapacidade de assumir responsabilidade por quaisquer erros tem presença garantida.





Os sociopatas destacam-se sobretudo pela superficialidade das emoções, pela natureza vazia e transitória de quaisquer sentimentos de afeto que possam alegar e por uma surpreendente insensibilidade. Não demonstram nenhum sinal de empatia ou interesse genuíno ou envolvimento emocional com um parceiro. Uma vez retirada a camada superficial de charme, seus casamentos sem amor são unilaterais e, quase sempre de curta duração. Se o sociopata valorizar minimamente o cônjuge é porque o vê como uma posse, e se perde-lo ficará furioso mas jamais triste ou culpado.





Todas essas características aliadas aos “SINTOMAS” listados pela Associação Americana de Psiquiatria são manifestações comportamentais do que para a maioria de nós é um distúrbio psicológico inimaginável: a ausência do nosso sétimo sentido, a consciência. Um transtorno louco e assustador para 4% da população.





Como terapeuta, a Doutora Marta Stout tem como especialidade o tratamento de pessoas que passam por traums psicológicos. Ao longo dos últimos 25 anos , ela atendeu centenas de adultos que vivem em constante sofrimento psicológico decorrente de abusos sofridos na infância ou de alguma outra terrível experiência. Como detalhou no livro THE MYTH OF SANITY ( O mito da sanidade ), seus pacientes sofrem diversos tormentos, entre eles ansiedade crônica, depressão incapacitante e estados mentais dissociativos. Sentindo que sua vida era insuportável, muitos deles me procuraram após sobreviverem a tentativas de suicídio. Alguns apresentavam traumas gerados por catástrofes provocadas pela natureza ou pelo homem, como terremotos ou guerras, masa maioria havia sido controlada e psicológicamente destruída por outros indivíduos – sociopatas que às vezes, eram estranhos, porem, com mais freqüência eram os próprios pais, parentes mais velhos ou irmãos. Ajudando meus pacientes e suas famílias a lidar com os danos sofridos e analisando suas histórias, a Doutora Marta aprendeu  que o estrago provocado pelos sociopatas a nossa volta é profundo e duradouro, muitas vezes trágicamente letal e assustadoramente comum. Ao trabalhar  com centenas de sobreviventes, ela se convenceu de que abordar os fatos relacionados à sociopatia de forma aberta e direta é uma questão urgente para todos nós.




Cerca de um em cada 25 indivíduos é  sociopata, ou seja, não possui consciência. Não que esse grupo seja incapaz de distinguir entre o bem e o mal, mas essa distinção não limita seu comportamento. A diferença intelectual entre o certo e o errado não soa um alarme emocional nem desperta o medo de Deus como acontece com o restante de nós. Sem o menor sinal de culpa ou remorso, umaem cada 25 pessoas pode fazer absolutamente qualquer coisa.




A grande incidência de sociopatia exerce um grande impacto em toda a sociedade, mesmo em  quem não sofreu tauma psicológico. Os indivíduos que compõem esses quatro por cento sugam nossos relacionamentos, nossas contas bancárias, nossas conquistas, nossa auto estima e até nossa paz. 




Suirpreendentemente porém, muitas pessoas não sabem nada sobre esses transtornos ou, quando sabem, pensam apenas em termos de psicopatia violenta – homicidas, serial killers, genocidas -, em indivíduos, quedeforma óbvia violam a lei diversas vezes e que , se forem pegos, serão encarcerados e, em alguns países até mesmo condenados à morte. Em geral, não identificamos nem tomamos conhecimento do grande número de sociopatas não violentos que nos cercam. Esses criminosos muitas vezes não agem abertamente e o sistema jurídico oferece pouca proteção contra eles.





Robert Hare, professor de psicologia da Britsh Columbia University, desenvolveu a Pysichopathy Checklist ( Uma escala para verificação da da psicopatia), hoje aceita como instrumento-padrão de diagnóstico para pesquisadores e médicos em todo o mundo. Sobre os sociopatas, Hare um cientista frio, escreve: “Todos, inclusive os especialistas, podem ser enredados, manipulados, enganados e desnorteados por eles. Um bom psicopata pode tocar um concerto nas cordas do coração de qualquer um... Nossa melhor defesa é entender a natureza desses predadores humanos.”




Hervey Cleckley, autor do texto clássico de 1941, The mask of Sanity (A máscara da Sanidade), faz a seguinte declaração sobre os psicopatas: “Beleza e feiúra, salvo em sentido muito superficial, bondade, maldade, amor, horror e humor não tem nenhum significado real, não são capazes de comovê-los.”




Esperamos que esses escritos contribuam para em alguma medida limitar o impacto destrutivo dos sociopatas em nossas vidas. Os indivíduos dotados de consciência podem aprender a identificar “o visinho sociopata” e, com esse conhecimento, tentar neutralizar suas intenções egoístas. Na pior das hipóteses, seremos capazes de proteger a nós mesmos e nossos entes queridos das manobras descaradas dessas pessoas.





Um estudo publicado em 1993 no American Journal of psychiatry, concluiu que 18% dos viciados em drogas intravenosas, diagnosticados com “TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ANTISSOCIAL” (Designação que se dá aos PSICOPATAS)  eram portadores do vírus HIV.  Os altos índices de infecção por HIV entre os sociopatas, se deve, supostamente, a sua maior inclinação para correr riscos.




Essas características nos levam de volta à pergunta. Será a falta de consciência um distúrbio mental ou uma condição adaptativa? Uma definição funcional de distúrbio mental é a que o descreve como qualquer problema psicológico que cause substancial “perturbação à vida normal”, ou seja, limitações graves e incomuns na capacidade de um indivíduo de atuar de acordo com o esperado, dado seu estado de saúde e nível de inteligência. A verdade nos diz que qualquer um dos distúrbios mentais identificáveis – depressão grave, ansiedade crônica, paranóia, etc. – É capaz de causar uma deplorável perturbação à vida. E quanto à ausência de algo que em geral consideramos um traço estritamente moral, a consciência? Sabemos que os sociopatas quase nunca procuram tratamento, mas será que ainda assim eles sofrem de “perturbação à vida”?




Uma forma de abordar isso é saber o que é importante para um sociopata – vencer e dominar – e depois sobre a estranha pergunta a seguir: Porque eles não ocupam, todos,  posições de grande poder? Devido a sua motivação focalizada e por serem dotados de liberdade de ação resultante da falta de consciência, todos os sociopatas deveriam ser formidáveis líderes de nações, presidentes de empresas multinacionais ou, no mínimo, profissionais de primeira linha ou ditadores de países pequenos. Porque eles não vencem o tempo todo?




Porque não. Em vez disso, em sua maioria, são indivíduos obscuros, limitados a dominar os filhos pequenos ou um cônjuge deprimido, ou talvez algum funcionário ou colegas de trabalho. Não são poucos os que estão presos, ou correm o risco de perder a carreira ou a vida. Pouquíssimos são os ricos. Menos ainda se tornam famosos. Sem ter marcado significativamente sua passagem pelo mundo, a maioria encontra-se em um curso descendente e, por volta da meia idade, terão se apagado por completo. Por um tempo podem roubar e atormentar os que o cercam mas a verdade é que levam uma vida fracassada.




Do ponto de vista de um psicólogo, mesmo os que ocupam posições de prestígio e ostentam nomes célebres levam uma vida fracassada.




Para a maioria de nós, a felicidade surge em decorrência da capacidade de amar, de levar a vida segundo os nossos valores mais nobres (na maior parte do tempo) e de nos  sentirmos satisfeitos com nós mesmos. Os sociopatas são incapazes de amar, não possuem, por definição, valores nobres e quase nunca se sentem bem consigo mesmos. Não amam, são amorais e cronicamente entediados. Mesmo os que se tornam ricos e poderosos.





E sentem-se mal por outros motivos além do tédio. O absoluto autocentrismo da sociopatia cria uma consciência individual que está alerta a qualquer dor e mal estar físico, ao menor desconforto na cabeça e no peito, e os ouvidos estão sempre antenados e preocupados com todos os relatos transmitidos pelo rádio e TV a respeito de tudo, de percevejos a venenos letais. Com essas preocupações e fixação se encontram voltados exclusivamente para si mesmos. O indivíduo desprovido de consciência às vezes vive atormentado por por reações hipocondríacas que fazem até o pior dos neuróticos parecer racional. Um corte nos dedos se transforma em tragédia e uma crise de herpes é a quase morte.





Talvez o exemplo histórico mais famoso da obsessão sociopática com o próprio corpo seja Adof Hitler, um hipocondríaco contumaz que nutria um medo insuportável de desenvolver câncer. Na tentativa de evitar a doença e de curar uma outra longa lista de mazelas imaginárias ele se enchia de “remédios” cujas fórmulas eram elaboradas pelo seu clínico preferido o Dr. Theodore Morell. Muitos desses comprimidos continham toxinas alucinógenas. Dessa forma, envenenando-se aos poucos, Hitler de fato adoeceu. É bem possível que, em decorrência disso, um tremor real em sua mão esquerda tenha se tornado aparente.





Os sociopatas as vezes usam sua hipocondria como estratégia para evitar o trabalho. Em um momento estão ótimos, mas basta chegar a hora de pagar as contas, procurar emprego ou ajudar com a mudança de um amigo, para derepente sentirem dores no peito ou começarem a mancar. Preocupações médicas e doenças imaginarias em geral garantem um tratamento especial como ocupar a ultima cadeira em uma sala lotada.





Quase sempre existe uma aversão a projetos de trabalho ou a esforço contínuo.




Quase sempre existe uma aversão a projetos de trabalho ou a esforço contínuo. É claro que essa predileção pela facilidade é extremamente auto limitante ao sucesso no mundo real. Acham que a maquinação fácil é a grande tacada ou a “armação” inteligente valem mais do que o comprometimento diário com um emprego, um objetivo de longo prazo ou mesmo um projeto. 




Ainda que ocupem cargos de grande importância, essas posições costumam ser aquelas em que o volume de trabalho pesado que é feito (ou não), pode fácilmente passar desapercebido, ou nos quais é possível manipular outras pessoas, de modo que elas cumpram as tarefas. Em cenários assim, um sociopata esperto às vezes consegue manter as coisas funcionando com um eventual desempenho notável ou agindo de forma sociável sedutora ou intimidante. O indivíduo finge ser o supervisor ausente, o "mandachuva", ou o inestimável "gênio nervoso". Pede férias com frequência ou períodos sabáticos durante os quais suas atividades são meio misteriosas. 




O trabalho constante, a verdadeira chave para o sucesso duradouro- meter a mão na massa, suportar o tédio, checar os detalhes- se assemelha muito à responsabilidade. Infelizmente esse mesmo fator auto limitante costuma estar presente até mesmo entre os sociopatas que nascem com dons e talentos especiais. O compromisso profundo e o esforço diário necessários a promover e desenvolver a arte, a música ou qualquer outro projeto criativo e, quase sempre, impossível para um sociopata.




Se o sucesso fortuito puder ser alcançado com uma contribuição ocasional, quem sabe? Mas se a  arte exigir um investimento pessoal prolongado, nada feito. No final um indivíduo sem consciência tem com seus talentos e dons o mesmo relacionamento que mantém com as outras pessoas, ou seja não cuida deles.




A falência emocional da psicopatia significa que a pessoa será para sempre privada de uma inteligência emocional autêntica, da capacidade de entender como funcionam os seres humanos o que é um guia insubstituível para a vida. O indivíduo sem consciência costuma ter uma visão curta e ser surpreendentemente ingênuo. Por isso acaba morrendo de tédio, levando um tiro na cabeça ou indo à falência. 


O que as pessoas que têm consciência podem fazer com relação às que não tem?

Como se proteger?

Seguindo as regras propostas, na pior das hipóteses, seremos capazes de proteger a nós mesmos e nossos entes queridos das manobras descaradas dessas pessoas.


Os sociopatas não se constituem em uma raridade. Pelo contrário eles representam uma parcela significativa da população. É quase impossível uma pessoa do mundo ocidental atravessar a vida sem  conhecer no mínimo um deles seja em que circunstâncias for.


Indivíduos desprovidos de consciência vivem as emoções de forma muito diferente da nossa e desconhecem em absoluto o amor e qualquer outra ligação positiva com seus semelhantes. Essa deficiência difícil até mesmo de imaginar, reduz a vida a um interminável jogo cujo objetivo é dominar os outros. Às vezes os sociopatas são fisicamente violentos, mas quase sempre esse não é o caso, pois preferem superar os demais tomando de assalto o mundo empresarial e até mesmo a esfera pública, ou simplesmente explorando um indivíduo de cada vez em relacionamentos parasitários.


No momento a sociopatia é "incurável". Além disso, os sociopatas quase nunca desejam se "curar". De fato, é provável que apoiando-se na configuração neurobiológica da sociopatia, determinadas culturas, sobretudo a ocidental, estimulem ativamente comportamentos antissociais, inclusive a violência, o homicídio e a fomentação de guerras.


Para a maioria de nós é difícil aceitar esses fatos. eles são aviltantes, injustos e assustadores. No entanto, entendê-los e aceitá-los como um aspecto real do nosso mundo é a primeiradas 13 regras para lidar com um sociopata na vida cotidiana, que recomendamos a todos que estejam interessados em proteger a si mesmos e a seus entes queridos.


13 REGRAS PARA  LIDAR COM OS SOCIOPATAS NA VIDA COTIDIANA


1 - Aceite a dura realidade de que algumas pessoas literalmente não tem consciência.

Essas pessoas raramente se parecem com Charles Manson ou com o bartender Ferengi de "Jornada nas Estrelas" ou com o goleiro BRUNO do Flamengo. Elas se parecem conosco.

2 - Em caso de conflito entre os seus instintos e o que se espera de alguém no papel de educador, médico, líder, protetor dos animais, humanista, pai ou mãe, siga os seus instintos.

Querendo ou não você é um observador constante do comportamento humano e suas impressões não filtradas, apesar de alarmantes e aparentemente estranhas podem muito bem ajuda-lo se você assim o permitir. Seu instinto entende sem precisar que lhe digam, que rótulos imponentes e respeitáveis não conferem consciência a quem não a tem.

3 - Quando pensar em um novo relacionamento, seja de que natureza for, siga a regra dos três com relação às afirmações e promessas que outra pessoa fizer e às responsabilidades que ela tem. Transforme a regra dos três na sua política pessoal.

Uma mentira, uma política não cumprida ou uma unica responsabilidade negligenciada podem decorrer de um mal entendido. Duas talvez representem um erro grave. Mas três ocorrências indicam que você está lidando com um mentiroso, e o engôdo é a essência do comportamento de quem não tem consciência. reduza o seu prejuízo e se afaste o mais rapidamente possível. Por mais difícil que seja abandonar o relacionamento, será melhor fazer isso logo do que mais tarde, quando os danos forem maiores. Não entregue seu dinheiro, seu trabalho, seus segredos ou seu afeto a quem falhou três vezes. suas doações valiosas serão desperdiçadas.

4 - Questione a autoridade

Mais uma vez confie nos seus instintos e ansiedades, sobretudo quando se tratar de pessoas que afirmem que a solução ideal para alguns problemas seja dominar os outros, usar de violência, recorrer a guerras ou alguma coisa que viole a sua consciência. Faça isso mesmo se - e principalmente quando - todos à sua volta já tiverem parado de questionar a autoridade. Repita para si mesmo o que Stanley Milgram nos ensinou sobre obediência: No mínimo seis em cada dez pessoas obedecerão cegamente até o amargo fim uma autoridade aparentemente oficial. A boa notícia é que, na presença de apoio social é mais fácil questionar a autoridade. Incentive os que estão à sua volta a questionarem também.

5 - Desconfie da bajulação.

Elogios são ótimos sobretudo quando sinceros. Por outro lado a bajulação é exagerada e agrada a nosso ego de uma forma irreal. É uma característica do charme fingido e quase sempre envolve uma tentativa de manipulação, que, às vezes, pode ser inofensiva e, outras vezes, sinistra. Vigie seu ego afagado e lembre-se de desconfiar da bajulação.

Essa regra se aplica tanto a indivíduos como a grupos ou mesmo nações inteiras. Ao longo de toda a história e até hoje, a convocação para a guerra sempre inclui a afirmação de que a força de cada indivíduo pode conquistar  a vitória que mudará o mundo para melhor, um triunfo moralmente louvável, justificável pelo resultado ímpar em termos de feito humano, digno e merecedor de enorme gratidão. Desde que se começou a registrar a história da humanidade, todas as grandes guerras foram assim apresentadas, em todos os lados do conflito e, em todas as línguas o adjetivo mais freqüentemente empregado junto a palavra guerra foi "SANTA". É possível que haja paz quando as pessoas forem capazes de enxergar além da bajulação magistral. Assim como um indivíduo inflado pela bajulação de um manipulador provavelmente se comportará de forma tola, o patriotismo exacerbado, motivado pela bajulação é perigoso.

6- Se necessário redefina seu conceito de respeito.

Muitas vezes confundimos medo com respeito, e quanto mais tememos alguém, mais o vemos como merecedor de nosso respeito. Usemos nosso grande cérebro humano para superar a tendência animal de baixar a cabeça para os predadores, de modo a podermos distinguir o desnorteio automático da ansiedade e da admiração. A decisão de separar o respeito do medo é  ainda mais importante para as nações e grupos. O político mesquinho ou arrogante, que ameaça os povo com lembretes frequentes da possibilidade de crimes, violência ou terrorismo e que depois ganhe esse medo reforçado para ganhar apoio tem mais chance de ser um trapaceiro bem sucedido do que um líder legítimo. (EXEMPLO GEORGE W. BUSH) Isso também se tem mostrado verdadeiro ao longo da história.

7 - Não entre no jogo.

A intriga é uma ferramenta poderosa do sociopata. Resista à tentação de competir com um sociopata sedutor, de engana-lo,  de analisa-lo ou mesmo de enfrenta-lo. Além de descer ao nível dele você estará deixando de se concentrar no que realmente importa que é se proteger dele.


8 - A melhor maneira de se proteger de um sociopata é evita-lo, recusando-se a manter qualquer tipo de contato ou comunicação visual com ele.


Os psicologos não costumam recomendar que se evite um problema, mas nesse caso, abro deliberadamente um excessão. O único método eficaz para lidar com um sociopata é impedir que ele  tenha qualquer tipo de acesso à sua vida. Os sociopatas vivem totalmente à margem das regras da sociedade, e por isso é perigoso inclui-los em relacionamentos e círculos sociais. Comece a praticar essa exclusão em seus próprios relacionamentos e vida social. Você não magoará ninguém. Por mais estranho que pareça e embora eles possam tentar fingir o contrário, os sociopatas não sentem mágoa.
Talvez seus parentes e amigos não entendam porque você está evitando determinada pessoa. A sociopatia é incrívelmente difícil de ser percebida e ainda mais difícil de explicar. Se for impossível manter uma exclusão completa, tente manter o mínimo de contato que puder.


9 - Questione a sua própria tendência a sentir pena.

O respeito deve ser reservado aos generosos e moralmente corajosos. A pena é outra reação socialmente valiosa e deve ser reservada para inocentes que estejam de fato sofrendo e enfrentando um revés na vida. Se, ao contrário, você se vir com frequência sentindo pena de alguém que tem o habito de magoá-lo - ou outras pessoas - e que buscam ativamente sua solidariedade, é quase certo que você esteja lidando com um sociopata.
Ainda nessa linha, lhe recomendo que questione seriamente a sua necessidade de ser educado em toda e qualquer situação. Para os adultos normais na nossa cultura, ser "CIVILIZADO" é um reflexo, e muitas vezes nos mostramos automáticamente corretos, mesmo quando alguém nos enfurece, mente ou nos apunhala pelas costas. Os sociopatas tiram grande proveito dessa cortezia para explorar os outros. Não tenha medo de fechar a cara e, com tranquilidade ser direto.


10 - Não tente recuperar os irrecuperaveis.


Uma segunda (terceira, quarta e quinta) chance deve ser dada aos indivíduos que tem consciência. Se você estiver lidando com alguém sem essa característica fndamental, aprenda a engolir em seco e reduzir seu prejuízo.
A certa altura, a maioria de nós precisa aprender a lição importante, ainda que desanimadora, que, por melhores que sejam as nossas intenções, não podemos controlar o comportamento - e menos ainda o caráter - de outras pessoas. Aceiter esse fato da vida e evite a ironia de nutrir a mesma ambição do sociopata - controlar.

SE não é isso que você deseja, mas ajudar os outros, dedique-se apenas àqueles que realmente queiram ser ajudados. Acredito que vocêdescobrirá que a pessoa sem consciência não está entre eles.

Você não é, em absoluto, culpado pelo comportamento do sociopata. Da mesma forma ele não é responsabilidade sua. A sua responsabilidade é cuidar da sua própria vida.

11 - Nunca concorde por pena ou por qualquer outra razão, em ajudar um sociopata a esconder seu verdadeiro caráter.

O apelo "Por favor não conte", na verdade em tom choroso e rangendo os dentes, é uma marca registrada de ladrões, pedófilos e sociopatas. Não dê ouvidos a esse canto da sereia. Os outros merecem ser alertados, enquanto que os sociopatas não merecem que você os proteja.

Se alguém desprovido de consciência insistir que você lhe "deve" isso, lembre-se do seguinte: "Você me deve essa" tem sido o chavão dos sociopatas por mil anos e continuará sendo. Foi o que Rasputim disse à imperadora da Rússia.
Costumamos ouvir "Você me deve essa" como  uma cobrança da qual não podemos escapar, mas não é bem assim. Não o escute. Ignore também outro chavão: "Você é igualsinho a mim." Você não é. 

12 - Defina sua psique.

Não permita que uma pessoa sem consciência - Ou várias - convençam você de que a humanidade é um fracasso. A maioria dos seres humanos tem consciência e é capaz de amar.

13 - Viver bem é a melhor vingança.













Um comentário:

  1. muito boa essa materia,acho que todos deveriam saber um pouco sobre esse assunto.ja tive de conviver com um psicopata durante um tempo quando eu servi o exercito.ele chegou depois de todo mundo,segunda chamada,e eu fui a primeira pessoa a tentar ajuda-lo a se enquadrar a marchar,prestar continencia,etc...mas o fato é que logo de cara vi que essa seria uma tarefa imossivel.naquela ocasião eu não tinha ideia de que se tratava de psicopatia,só algum tempo depois,após ler sobre esse assunto,compreendi do que se tratava.ele era completamente impenetrável a qualquer tentativa de ajuda que quisessemos dar a ele,mentia compulsivamente,inclusive sobre uma certa dor no joelho para não fazer as atividades fisicas,negociava fardas de origem duvidosa,mas embora caíssem na lábia dele ás vezes era muito burro como em uma que ele trocou um tenis por um unico cigarro!mas,enfim,observando esse comportamento que não me agradava,procurei ignorá-lo todas as vezes que vinha falar comigo e funcionu,ele parou de encher o meu saco,mas o que me deixava realmente furioso era que muitos ainda falavam com ele amigavelmente e continuavam caindo na conversa dele.acabou que ele desertou tres vezes,foi preso duas no quartel e finalmente expulso a bem da disciplina.me lembro que quando ele foi preso pela primeira vez todos se alegraram e sentiram um alivio pois aquela presença de alguma forma nos incomodava muito.hoje,passados quase dois anos,ele deve continuar sugando o dinheiro da mãe desempregado já que estragou a propria vida de maneira tão estúpida que uma pessoa inteligente jamais faria,embora ele tivesse muito conhecimento superficial de vários assuntos.

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