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sexta-feira, 17 de abril de 2009

AMAR É O MANDAMENTO


Há um filme passando no cinema atualmente cujo nome é "DIVÃ"

Conta a história de uma mulher que depois de viver um longo período de um casamento bem sucedido tendo dois filhos, começa a viver uma crise conjugal comum à maioria dos casais e o resultado é a separação.


O filme deixa entrever que essa separação que arroja essa mulher em aventuras com outros parceiros mais jovens, não resolve suas crises existenciais, e ela termina sósinha como muitos homens e mulheres que são infelizes no casamento e vivem uma vida solitária depois da separação, com relacionamentos eventuais que na maioria das vezes deixam uma sensação de vazio e desencanto perante a vida.

Com relação a isso, é preciso que se diga que um relacionamento matrimonial não é uma coisa para se tirar vantagem, mas para se doar. A partir do momento em que alguém se casa porque o objeto do seu amor é uma mulher ou um homem que lhe atrai, e foi essa a razão do matrimônio, o paradigma está errado.

Se eu me caso porque eu quero um companheiro ou companheira que me entenda, que seja carinhoso comigo, que faça as minhas vontades, então eu estou querendo tirar vantagens e isso é uma forma errada de pensar.

A forma certa de pensar é: Eu vou me casar para fazer o meu bem FELIZ. Se eu vou ser feliz ai é uma outra história. Se a forma de pensar for essa, a probabilidade do casamento dar certo aumenta.

É óbvio que nunca deve-se deixar de se amar a si próprio, e isso envolve também não se tornar um capacho do outro. Há que ter bom senso para distinguir os excessos.

No filme por exemplo há uma cena em que a mulher chega em um dia em que quer conversar com o marido sobre seus problemas, mas o marido está vendo um jogo de futebol que é a final de um campeonato. Ela insiste na conversa e o marido finge estar ouvindo-a sem tirar sua atenção do jogo, até que dai surge uma discussão com as evidentes consequencias lesivas ao casamento.

O comportamento certo dela a meu ver seria, que mesmo sem se interessar por futebol, que ela procurasse sentar com o marido e torcer, e se interessar também pelo jogo. Dessa forma ela estaria entrando no mundo dele, e se tornando mais companheira e realizando-o.

Da mesma forma o marido, ainda que naquele momento ele não quisesse dar-lhe atenção, poderia pedir-lhe que deixasse ver o jogo, mas tão logo terminasse o jogo, deveria lhe procurar e se interessar pelos problemas dela. Estaria assim penetrando no mundo dela e sendo mais companheiro.

Havia antigamente no Japão uma profissão milenar que tinha o nome de GUEIXA. Uma Gueixa era uma mulher treinada para agradar a um homem. Ela aprendia desde criança como agradar um homem em tudo. Ela aprendia de todos os assuntos para que pudesse conversar com um homem sobre qualquer assunto que o agradasse. Era treinada para sorrir, se mostrar alegre e servir a um homem em tudo. Ela também conhecia todos os segredos do relacionamento sexual com conhecimentos que eram passados pelas gueixas mais antigas e que continham conhecimentos milenares tal como outras ciências orientais como a ACUPUNTURA ou as artes marciais.


  • Gueixa ("pessoa de artes") são mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, dança e canto. A palavra geiko é usada em Kyoto para descrever as gueixas. Gueixas eram muito comuns no século 18 e 19, e existem atualmente em menor número. Em português a grafia é Gueixa, em japonês a palavra é "Geisha" com a mesma pronúncia. Em Kansai é usada a palavra "geiko" e a palavra "maiko" é usada nos distritos de Kyoto. As gueixas não tem relação com a prostituição; porém, a palavra "geisha girl" tem, e foi usada durante a ocupação americana no Japão, denegrindo a imagem das gueixas. Na China a palavra gueixa é traduzida como "yi ji", que soa como "ji" e em chinês também tem relação com a prostituição. Mas, as gueixas entretem por meio da cultura e das tradições, não pelo sexo. No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial algumas gueixas se tornaram prostitutas, o que também prejudicou a imagem delas, deturpando o conceito.Para se tornar uma gueixa, primeiramente, era preciso, quando ainda criança ou adolescente, ingressar numa casa onde só viviam gueixas (oki-ya), comandadas por uma mulher (okami-san) já experiente, geralmente uma ex-gueixa. Estas casas se localizavam em comunidades só de gueixas (hanamachi, lê-se "ranamáti"), prevalecendo o poder feminino, ao contrário do que acontecia no resto do Japão.As aprendizes (maiko) eram, desde crianças, especiais, isto é, eram consideradas crianças muito inteligentes e de beleza rara. Elas ingressavam na oki-ya fazendo trabalhos domésticos, como limpeza das casas, lavagem das indumentárias etc, para depois, quando adolescentes, começarem seu rigoroso treinamento para se tornar uma gueixa. Muitas destas crianças eram vendidas por suas famílias para estes estabelecimentos, mas, hoje em dia, a adolescente ingressa por decisão própria, não sendo muito aceita pela sociedade por isto.Elas aprendiam as artes da dança, pintura, caligrafia, música, dicção, etiqueta, acrobacias, interpretação teatral e tinham que estudar muito, até atingirem uma perfeição, possuindo uma formação privilegiada das demais mulheres japonesas. As gueixas eram as únicas mulheres do Japão que possuíam a oportunidade de alcançarem uma independência, por nunca casarem e nem terem ocupações domésticas, dedicando-se inteiramente à profissão. Outra peculiaridade é o fato de poderem ter filhos, e serão privilegiados somente os do sexo feminino, ao contrário de todo o Japão.Além de toda a formação intelectual, elas tinham de ter uma aparência impecável: vestiam kimonos cheios de adornos, que pesavam muitos quilos, uma maquiagem que cobria todo o rosto de branco (oshiroi), usavam tamancos de madeira (zori) e tinham que estar sempre alegres e com postura delicada.As casas onde viviam eram sustentadas por um homem rico e, muitas vezes, casado - o danna. Geralmente esta figura possuía uma gueixa como amante, mas o fato de esta ter contato íntimo com algum homem era raro.Elas eram mulheres contratadas por homens poderosos e milionários para entretenimento e atração em festas, reuniões, jantares, e o objetivo delas era tratar seus clientes muito bem, proporcionando momentos de prazer, com boas conversas, para que este descontraísse e se sentisse inteligente. Elas os seduziam com sua beleza, dotes artísticos e encantamento. Cada momento com gueixas pode custar uma fortuna. É um mundo privado, misterioso e para poucos.

Entendemos que todos nós devemos treinar para servir nossos conjuges assim. Tentar entender dos assuntos que o interessem. Penetrar no seu mundo, sermos verdadeiros companheiros, porque o matrimônio é um treinamento para o amor universal. Se não conseguimos amar quem dorme junto conosco, como poderemos amar toda a humanidade?

Porque amar não é ganhar mas perder em favor de quem se ama.

Em certa ocasião um homem desejou saber, qual a palavra que resumia toda a Bíblia.

Perguntou a várias pessoas mas por onde andava, todos achavam impossível. Como traduzir toda a Bíblia em apenas uma palavra? Páginas e mais páginas que consumiriam anos de estudo?

Mas esse homem não desistiu. Até que encontrou um velho sábio, e lhe fez essa pergunta. Haveria alguma palavra que resumisse toda a Bíblia? E o velho sábio respondeu. SIM existe.

Incrédulo o homem então quis saber. E que palavra seria essa, e o velho sábio respondeu. É uma palavra pequena com apenas quatro letras no idioma português e no idioma inglês. "AME" ou "LOVE".

Realmente o AMOR é o MANDAMENTO. O ÚNICO mandamento. Não existe outro maior do que este. Isso foi dito por Jesus.






  • Marcos 12


  • 29 - E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

    30 - Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.

    31 - E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.


  • Romanos 13
    8 - A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.

Portanto o amor em primeiro lugar a Deus e depois ao próximo resume toda a lei, e AMAR ao próximo é em verdade amar a Deus, mas além de amar ao próximo existe um outro tipo de amor que está embutido neste mandamento, que é amar a si próprio.

Amar a si próprio é não fumar porque fumar é falta de amor próprio. É não se embriagar porque a bebida alcoólica é prejudicial e portanto falta de amor próprio. É fazer exercícios porque cuidar da saúde é amar a si próprio. É escolher o companheiro ou companheira certo (a) e não se tornar capacho do conjuge porque isso seria falta de auto estima e portanto falta de amor próprio.

É não fazer de ninguém e nada o seu universo porque você deve estar incluido(a) no seu universo. Isso é amar-se. Amar a si próprio é perdoar-se e não carregar sentimentos de culpa que nos destroem e acabam por criar doenças dentro de nós mesmos. Precisamos perdoar aos outros e a nós mesmos.

A filosofia cristã ensina bem o que é isso. Só que ninguém percebe.
Confundem amor com paixão, com atração física, com dependência afetiva, com posse do ser amado.

Mas amor mesmo é quando se esta disposto a ter um prejuizo em prol de quem se ama.

O apóstolo PAULO definiu bem o que é o verdadeiro amor, e o que é realmente importante para o CRISTÃO. O que o CRISTÃO precisa efetivamente fazer é AMAR.


  • 1º Crintios 13
    1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
    2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
    3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
    4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
    5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
    6 - Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
    7 - Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


Há pessoas que dizem amar a Deus, e parecem bons cristãos, mas escondem ressentimentos, mágoas, e até agem contra outros. Na verdade são seres humanos, e os seres humanos não são perfeitos. Quem de nós pode dizer que não tem nenhuma mágoa de ninguém, ou nunca falou mal de alguém? É difícil, mas devemos saber que o amor ao próximo e principalmente aos inimigos é o sacrifício mais agradavel a Deus. É na verdade o único que importa.


  • JOÃO 4
    20 - Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
    21 - E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.

Então não vale deixar de amar a parceira ou o parceiro porque ela já não é mais aquela deusa da juventude. É ai que o amor realmente vale.

É no momento em que se pensa. "Ela já não é mais aquilo tudo, mas eu não quero mais viver sem esse ser que eu amo." Que verdadeiramente se está amando. E amor não depende do ser amado ser melhor ou pior. Ser bonito ou feio. Ser bom ou mau. O amor existe e pronto. Tudo suporta.

E o amor assim como nos faz felizes também nos faz sofrer. E como já dizia o poetinha Vinicius de Moraes, "Eu já não quero nem saber de quem não ama porque tem medo de sofrer". O amor também é sofrimento, é doação pelo ser que se ama.

E ninguém consegue viver sem ele. Amamos até sem perceber, e temos uma necessidade imensa de sermos amados, e sempre somos, no mínimo por Deus.

O amor é a mais positiva das vibrações. Quem está amando não adoece, porqueo amor limpa tudo. Se alguém pisa no seu calo você nem fica furioso, porque está de bem com a vida. Está amando e sendo amado. então nada mais importa.

A melhor definição de amor que eu já vi além da bíblica do Apóstolo Paulo, é dada por um Poeta Sábio, cujas palavras parecem uma canção. Seu nome é KHALIL GIBRAN. E veja o que ele fala do amor.

Khalil Gibran


O Amor

ENTÃO Almitra disse:
-Fala-nos do Amor.

Ele levantou a cabeça
e olhou o povo;
um silêncio caiu sobre eles.
E disse com voz forte:

- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados.

E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.

E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins.

Porque assim como o vosso amor vos coroa,
também deve crucificar-vos.
E sendo causa do crescimento,
deve cuidar também da poda.

E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais tenros
que tremem ao sol,
também penetrará ate às raízes
sacudindo o seu apego a terra.

Como braçadas de trigo vos leva.

Malha-vos até ficardes nus.

Passa-vos pelo crivo
para vos livrar do palhiço.

Mói-vos até à brancura.

Amassa-vos até ficardes maleáveis.
Então entrega-vos ao seu fogo,
para poderdes ser
o pão sagrado no festim de Deus.

Tudo isto vos fará o amor,
para poderdes conhecer
os segredos do vosso coração,
e por este conhecimento
vos tornardes um bocado
do coração da Vida.

Mas, se no vosso medo,
buscais apenas a paz do amor,
o prazer do amor,
então mais vale cobrir a nudez
e sair da eira do amor,
a caminho do mundo sem estações,
onde podereis rir,
mas nunca todos os vossos risos,
e chorar,
mas nunca todas as vossas lágrimas.

O amor só dá de si mesmo,
e só recebe de si mesmo.

O amor não possui
nem quer ser possuído.

Porque o amor
basta ao amor.

Quando amardes, não digais:
-Deus está no meu coração,
mas antes:
- Eu estou no coração de Deus.

E não penseis
que podeis guiar o curso do amor;
porque o amor, se vos julgar dignos,
marcará ele o vosso curso.

O amor não tem outro desejo
senão consumar-se.

Mas se amardes, e tiverdes desejos,
deverão ser estes:

Fundir-se e ser um regato corrente
a cantar a sua melodia à noite.

Conhecer a dor da excessiva ternura.
Ser ferido pela própria inteligência
do amor, e sangrar
de bom grado e alegremente.

Acordar de manhã com um coração alado
e agradecer outro dia de amor.

Descansar ao meio dia
e meditar no êxtase do amor.

Voltar a casa ao crepúsculo
com gratidão;
e adormecer tendo no coração
uma prece pelo bem amado
e um canto de louvor na boca.


in "O Profeta"
de Khalil Gibran

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