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quinta-feira, 26 de março de 2009

BARRA DA TIJUCA - A California Carioca.

Barra da Tijuca atrai unidades de escritórios



"O progresso caminha pela orla marítima". Com esse pensamento, meus olhos a muito tempo voltaram-se para a região da Barra da Tijuca e Recreio dos bandeirantes em um tempo em que o Leblon situado na Zona sul do Rio de Janeiro tinha endereços dos mais valorizados do mundo. Uma cobertura na Av. Vieira Souto valia mais do que um Castelo em Londres.



Dessa forma consegui garantir o meu espaço no recreio dos Bandeirantes (E essa foi a terceira tentativa de outras não tão bem sucedidas.) em uma época em que ninguém queria morar lá, porque tinha pouca disponibilidade de linhas telefônicas, tinha pouco transporte, indisponibilidade de serviços básicos como água, esgoto (Isso nunca teve nem na Barra da Tijuca), e comércio precário.



No entanto apesar de tudo tinha uma coisa que não passava desapercebida por uma legião de pessoas que queriam investir lá o que já elevava o preço dos imóveis da região. A proximidade com um dos pedaços de mar mais extensos e mais limpos do Rio de Janeiro até hoje. (São quilômetros de praias limpas e maravilhosas do início da Barra até o Final do Recreio).





Aliado a isso havia ainda na época um quê de interior, que desaparece a cada dia atualmente, mas ainda existe tranquilidade. O comércio nessa época já iniciava a florescer com o shopping mais bem sucedido do Rio de Janeiro, hoje o maior da América Latina para desepero dos Paulistas. Falo do Barrashopping.) Ao lado o Carrefour (Primeiro supermercado da rede que hoje se estende por toda parte) que tinha na época os preços mais em conta, a tal ponto que caravanas de ônibus vinham das cidades do Interior como Macaé por exemplo para fazer compras lá.).

Com esse pontapé inicial, tendo em vista que era uma área potencialmente atrativa, em uma cidade sem espaço para crescer e com os imóveis muito caros, os condomínios de luxo não pararam de ser lançados, e a reboque trouxeram escritórios, novos shoppings, cinemas, áreas de lazer sem conta, e uma formidável infra estrutura que já é a maior do Rio de Janeiro e que tem muito espaço para crescer ainda.




A área de lazer por exemplo demonstra particularmente esse potencial. Existe no Downtown que é um imenso shopping horizontal com inúmeros restaurantes, salas comerciais e uma infinidade de outras atividades como cartório, e lojas dos mais variados ramos de especialização, uma área de cinemas com doze salas de cinema de última geração, refrigeradas, com telas panorâmicas que dão um excelente conforto visual, cadeiras confortaveis, e local para colocação de refrigerante, além é claro de uma bomboniere especializada com pipoca de excelente qualidade, refrigerante etc... Só esse espaço já coloca no chinelo todo o complexo antigo e decadente da antiga CINELANDIA no Centro do Rio de Janeiro.

Mas ele não é o Único e na verdade está longe de se-lo, e nem é o melhor. Ao lado do Barra Shopping existe um outro monumental shopping, que tem o nome de NEW YORK CITY CENTER apelidado de UCI, que tem um réplica da estátua da Liberdade logo na entrada, com dezoito salas de cinema de primeírissimo mundo. Projeção inigualável, também com uma bombiere de primeiro mundo e com sua pipoca, refrigerante e tudo que se quiser. O UCI NYCC se integra ao Barra Shopping que como já disse é o maior shopping da América Latina depois que sofreu uma ampliação à alguns anos. Esse shopping na sua parte superior tem um centro médico que é provávelmente o melhor do Rio de Janeiro, com especialistas e laboratórios de quase todas as especialidades e com equipamentos para disgnósticos de última geração. Vários prédios de escritórios construidos ao lado do Barra Shopping tem planos de se integrarem ao espaço, de forma que esse espaço está rápidamente se transformando em um imenso complexo que será talvez em futuro o maior do país.

Além desses dois espaços para cinema, há ainda outros. Outro que está muito em evidência por abrigar recentemente a CASA DE VIDRO do Big Brother Brasil é o Shopping VIA PARQUE que além das seis salas de cinema de primeiríssimo mundo também abriga a casa de shows mais badalada do momento, não só por ter um espaço privilegiado e muito confortável, mas também porque sua agenda de shows faz morrer de inveja a outra casa de shows do Rio de Janeiro que era práticamente a referência até surgir essa que originalmente tinha o nome de METROPOLITAN, passando depois o nome por ATL HALL, CLARO HALL, e dando o nome do espaço à empresa que pagasse mais por esse contrato. Ali desfilam e desfilaram os maiores nomes do show business internacional, como Luciano Pavarotti, Lisa Minelli, por exemplo entre outros artistas Nacionais e Internacionais.

Para Discoteca, entre outros não poderíamos deixar de citar o HARD ROCK CAFE, que é uma marca internacional. e está situado no CITTA AMERICA, mais um dos monumentais shoppings que se multiplicaram no Bairro dos Shoppings. Como espaço de cinema não poderíamos deixar de citar o Shopping RIO DESIGN que tem um espaço para os Ricos e o público CULT, por ser um shopping muito sofisticado, com suas tres salas de cinema e o Recreio Shopping no final do Recreio com suas quatro salas de cinema que nada ficam a dever aos outros shoppings.

Com toda essa infra estrutura, a Barra da Tijuca atrai para o seu universo o atual e futuro o centro de Lazer e negócios do Rio de Janeiro, com a vantagem de que esse crescimento, diferentemente do que se viu em outros bairros que o precederam não é um crescimento desordenado. Esse crescimento obedece a um planejamento que procura preservar a qualidade de vida. Dessa forma as construções são pensadas ecológicamente, procurando preservar áreas verdes no entorno, não degradar a vista com arranha céus que mais pareceriam um paredão de concreto. Todas as obras obedecem um planejamento que originalmente foi planejado pelo arquiteto Lucio Costa, embora esse projeto já tenha sofrido inúmeras adaptações.









A consequência negativa disso é que todo o Rio de Janeiro procura se deslocar para a Barra da Tijuca, supervalorizando esse espaço e fazendo com que o Centro do Rio de Janeiro entre em um processo já adiantado de decadência, que a Prefeitura procura evitar com seu programa de revitalização do Centro do Rio de Janeiro. Torcemos para que dê certo porque o Centro do Rio de Janeiro é um espaço importante com seus museus, teatro municipal, etc. entretanto esse é um processo que vemos acontecer em outras cidades do mundo, e que deve acontecer também no Rio de Janeiro, porque as cidades construidas no século passado, e falo do século XX, não obedeciam a preservação ambiental, e cresceram como selvas de pedra. A Barra da Tijuca se afigura como um espaço mais moderna e que provávelmente terá preservado uma infra estrutura que traga mais qualidade de vida para seus usuarios.


26 de Março de 2009
No lançamento do empreendimento O2 Corporate & Offices, da CHL, as 600 salas comerciais e os prédios corporativos foram todos vendidos em uma hora. O endereço: Barra da Tijuca, um dos mais privilegiados do Rio de Janeiro.
"O foco do projeto é qualidade de vida e meio ambiente. Por isso, a taxa de ocupação chega apenas a 20% do terreno", afirma Marcos Saceanu, diretor de incorporação da CHL. Lançado em março de 2008, a previsão da entrega das chaves dos escritórios é o primeiro trimestre de 2010. Segundo Saceanu, o valor geral de vendas (VGV) das nove torres é de R$ 230 milhões.

Em 2008, a RJZ Cyrela lançou no Rio de Janeiro dois empreendimentos comerciais: Península Office, com 168 salas, que foi 100% vendido no dia do lançamento, e Barra Prime, que teve 86% de suas 344 unidades vendidas nos dois primeiros meses de comercialização. Segundo Marcus Heraldo, diretor de incorporação da empresa, para este ano, as previsões de lançamento são o CEO, centro empresarial ao lado da Península, área de grande crescimento na Barra da Tijuca, composto por prédios com lages corporativas padrão internacional Triple A e prédios com saletas, e o Le Monde Office Life em Nova Iguaçu, empreendimento comercial integrando trabalho e lazer.

A Barra da Tijuca está em franca expansão com moradores de alto poder aquisitivo. Por isso mesmo, foi um dos maiores responsáveis pelo crescimento das unidades comerciais no Rio de Janeiro. Os problemas ficam por conta da proximidade com favelas, a distância do centro da cidade e as poucas opções de transporte público.

Dos 11 empreendimentos pesquisados pela Binswanger Brazil, apenas quatro possuem espaços disponíveis para locação ou compra. Na Avenida das Américas, o Le Monde Office - Londres Financial Center, entregue em outubro do ano passado, ainda possui 4,2 mil metros quadrados disponíveis e o preço cobrado pela metragem é de R$ 100. Na mesma avenida, o Cittá América oferece 245 m a R$ 68 o metro quadrado. Já o Condomínio Barra Trade III, na Avenida Luís Carlos Prestes, há 820 m vagos e o valor pedido por metro quadrado é de R$ 65. Por fim, o Office Park Center, entregue em agosto de 2008, tem mais de 6 mil metros disponíveis a R$ 65 o metro quadrado. E está em construção o Island Personal Offices, que deve ser entregue em 2012. O preço da locação por metro quadrado é de R$ 100.

Rodrigo Conde Caldas, vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ), a Barra da Tijuca fechou a lacuna dos imóveis residenciais e agora a demanda reprimida dos comerciais ganha fôlego. "Isso ocorre principalmente porque as pessoas gostam de morar perto de onde trabalham" explica.

O vice-presidente da Ademi-RJ acrescenta que "hoje é mais fácil ser bem-sucedido com o lançamento de empreendimentos comerciais, por causa da pouca oferta. E a taxa de retorno também é maior do que dos residenciais". Por isso, Botafogo e Flamengo - zona sul do Rio de Janeiro - tem sido palco de inúmeros lançamentos imobiliários nos últimos anos. Botafogo hoje é um dos mais importantes centros de serviços e um dos principais polos de saúde e educação da cidade. No Flamengo, o comércio e os serviços também têm se mostrado muito fortes.

A Lagoa, também na zona sul, é um bairro de classe alta, só perdendo para Ipanema e Leblon no ranking das regiões mais valorizadas da capital fluminense. E por isso mesmo tem o terceiro mais caro metro quadrado do Rio de Janeiro.

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